quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Não, não vi quem saiu do BBB.

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Manhã de quarta-feira, como sempre, chego na escola (curso o 2º Grau do Ensino Médio) e não tarda a aparecer um ou outro colega aflito:
-‘Cê viu quem saiu no Big Brother?
É mais que o suficiente pra me fazer ferver o sangue. Não sou obrigado a saber, não faço questão, nem muito menos quero saber.
Eu acho impressionante como a nossa “queridíssima” Rede Globo manipula a turba ignara. Eles lançam pela 12ª vez o mesmo programa mixuruca, regado a bundas e a corpos musculosos, e o povo aplaude.
Às vezes eu me pergunto: será que machucaria fazer um terço da divulgação que Big Brother tem para algo mais importante, algo que acrescente à cultura das massas?
Sei que não sou nenhum crítico televisivo renomado, muito menos o cara mais culto do planeta, mas acho que não posso ficar imparcial perante tanta futilidade gratuita.
Nunca fui a favor dos métodos de auto-propaganda da Rede Globo com programas como Vídeo Show e Domingão do Faustão sempre endeusando o próprio canal e seus artistas “globais” (que por sinal pouco fazem jus a esse adjetivo, pois grande parte deles é medíocre e inexpressiva). Mas o que mais me irrita são as pessoas falando do Big Brother como se falassem de algo totalmente decisivo e importante para suas vidas.
Eu acho que é hora de arejar um pouco a cabeça, deixar escorrer um pouco a beleza fabricada desse canal controlador. Sei que já devem existir centenas, milhares, milhões, sei lá, de textos iguais a esse, mas eu não quero fazer graça, só quero dizer que estou insatisfeito com o que vejo na TV aberta, já que 80% dos brasileiros (acho que era esse o número) não têm acesso à TV a Cabo, onde, aí sim, existem ótimos canais.
Poderiam pelo menos colocar pessoas mais cultas para, quem sabe, nascer uma luz de sabedoria. Não, não, isso não dá IBOPE. Será que não dá mesmo? Nunca vi nunca ninguém tentar isso em uma grande emissora de TV. Claro, temos a Rede Cultura, que é, de fato muito boa, mas não é muito assistido, pois não há aqueles rios de dinheiro entrando por todos os lados, nem há toda aquela cultura “Se é Globo, é bom!”. Mas e se a alta cúpula tentasse? A mini-série “Hoje é Dia De Maria” que ressaltava aspectos importantíssimos de nossa cultura como a literatura de cordel e as lendas e fábulas regionais, era muito boa e obteve sucesso na crítica e boa média de audiência. Não é, de fato, impossível enfiar em uma apertada e mercenária agenda um pouquinho de cultura.
Bom, antes que eu comece a repetir o que eu falei, vou finalizar minha breve crítica a esse que considero ser um dos programas mais fútil e podre da nossa combalida TV aberta:
-Não, não vi quem saiu...


(o desabafo acima foi escrito por Ivan Parizotto, que tem 15 anos
e cursa o 2o. ano do Ensino Médio)

Textos_legais.sites.uol.com.br/

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