terça-feira, 31 de julho de 2012

Hoje, dia 31 de julho, é comemorado o dia do orgasmo.

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Uma série de fatores – como autonomia, autoconhecimento, bem estar físico e psicológico – podem permitir ou impedir que o orgasmo aconteça. 

O psicólogo especialista em sexualidade Diego Henrique Viviani, do Instituto Paulista de Sexualidade, explica que, atualmente, vivemos em uma sociedade mais permissível com o sexo amplamente divulgado em inúmeras campanhas midiáticas que priorizam uma vida sexual de qualidade. Mas, se pensarmos socialmente, saímos de um período completamente machista, na qual a mulher muitas vezes vivia à mercê das necessidades sexuais do parceiro e, hoje em dia, existe uma premissa da mulher 'super sexual', que precisa ser intensamente ativa e ter orgasmos em todas atividades sexuais. “Tudo isso gera cobranças sociais e acaba criando muitas crenças, mitos e tabus. E, para que o orgasmo seja vivenciado é importante que esta mulher se permita ter prazer. É um comportamento aprendido”, afirma. A dica para as mulheres é terem sempre uma conversa aberta sobre o assunto com o parceiro, pois só assim irão descobrir o que pode ser feito para que se sintam mais a vontade na relação. “O casal deve ter uma boa comunicação antes, durante e depois do sexo”, orienta. 

Ele explica também o que é mito e o que é verdade quando o assunto é o orgasmo. Confira:


Depende do homem saber fazer com que a mulher atinja o orgasmo – Mito
Muitas vezes as pessoas acreditam que o homem escolhido tem de descobrir o que elas gostam, os pontos mais sensíveis, etc. Mas estamos falando de corpo humano e de uma infinidade de sensações que podem ser exploradas, o que torna quase impossível que alguém descubra sozinho todos os locais onde gostam de ser tocados. Ensinar o que deve ser feito não é uma cobrança, mas sim intimidade, pois mostra à pessoa escolhida o que fazer, o que não fazer e onde tocar, para que a vida sexual possa ser vivida de maneira satisfatória e mais intensa.

As mulheres que se masturbam têm mais facilidade para gozar quando estão com o parceiro - Verdade
É possível que as mulheres que se conheçam tenham maior facilidade em ter orgasmo em uma atividade sexual, pois quando se permitem ter prazer individual, além de explorar o próprio corpo estão se permitindo vivenciar o prazer. Porém, é possível encontrar mulheres que conseguem ter prazer individual, mas que não conseguem com o parceiro. Caso a falta de orgasmo persista, o mais indicado é procurar ajuda especializada, pois todo mundo tem o direito de ter uma vida sexual de qualidade.

Uma relação sexual pode ser satisfatória para a mulher mesmo se ela não gozar – Depende
Existem relatos de que nem sempre as mulheres chegam ao orgasmo e que isso não impede a relação de ser prazerosa. Mas são experiências isoladas. Falar de uma vida sexual sem orgasmos em todas as relações poderá ser satisfatório por algum período, mas é possível que, ao longo do tempo, essa relação vá perdendo a qualidade. Caso isso comece a acontecer com certa frequência, é importante que o casal tenha diálogo e tente compreender o que de fato está acontecendo, sem cobranças, pois se em algum momento o orgasmo esteve presente na vida sexual, provavelmente voltará a acontecer. 

O orgasmo clitoriano é diferente do que ocorre com a penetração - Verdade

Existem relatos de diferenças entre os orgasmos, principalmente por que no clitóris existe uma maior concentração de terminações nervosas em um único lugar. Para algumas mulheres, a sensação poderá ser mais intensa no clitoriano, enquanto para outras a sensação será melhor no intravaginal e, por fim, outras terão a possibilidade de ter atividade sexual juntamente com a estimulação manual do clitóris, para assim chegar ao orgasmo, ou mesmo as que acharão os dois agradáveis, não sabendo diferenciar um de outro.

Existem determinadas posições que favorecem o orgasmo - Depende
A escolha de posição é altamente subjetiva, como a própria percepção de prazer e lugares mais sensíveis. 

O ponto G realmente faz diferença na relação sexual - Mito
Alguns estudos indicam uma maior concentração de terminações nervosas no primeiro terço da vagina, o que facilita a percepção de prazer e muitas vezes é associado ao ponto G. Porém, o ponto G ainda não foi identificado cientificamente e nem se sabe se ele de fato existe. O ideal é explorar o corpo todo, pois existem uma infinidade de sensações prazerosas que podem e devem estar presentes nas atividades sexuais. 

O orgasmo feminino é diferente do masculino - Verdade
Enquanto a maioria dos homens tratam o sexo como possibilidade de prazer, separado do emocional, algumas mulheres o associam à possibilidade de uma vivência mais emocional e ligada à intimidade. Mas isso também pode variar de pessoa para pessoa e até mesmo se inverter no casal, de acordo com a história de cada um.

A falta de orgasmo pode gerar algum problema físico ou psicológico na mulher – Verdade
Em muitos casos isso pode gerar frustração e dificuldade de relação interpessoal do casal. Muitas vezes a mulher não tem uma lubrificação nem um dilatamento vaginal suficiente para penetração, o que gera dor durante a atividade sexual e dificulta o prazer. Essas mulheres devem procurar atendimento especializado associado à autopercepção, para que possam ter uma melhor percepção de si mesmas. Nos casos de menopausa, quando o canal vaginal torna-se mais sensível e há uma maior dificuldade de lubrificação, é possível procurar algum tipo de lubrificante e reestruturar a possibilidade da vida sexual de qualidade.

O uso contínuo de pílulas anticoncepcionais deixa a mulher com menos desejo sexual - Mito
Existem inúmeras pílulas anticoncepcionais e cada uma é mais adequada para cada tipo de organismo. Por isso com certeza haverá alguma que funcione de maneira mais indicada e sem efeitos colaterais na vida sexual. O mais indicado é que, antes do uso, a mulher procure um ginecologista para poder se orientar de forma mais adequada.

A camisinha diminui a sensibilidade – Depende
A percepção é subjetiva. Mas o fato é que o uso do preservativo é indispensável e deve ser colocado como prioridade, para ter maior segurança nas suas experiências sexuais, bem como respeito a si mesmo e ao o outro.

Muitas mulheres ainda fingem orgasmo - Verdade
Fingir orgasmo muitas vezes está ligado a vergonha e insegurança. Existe uma divulgação da mulher supersexual, que deve ter orgasmos indiscriminados, e isso pode gerar uma sensação de não pertencer, de diferença, levando a mulher a fingir. Outra condição bastante frequente é o medo de magoar o parceiro ou de perdê-lo, o que faz com que ela abra mão de si mesma para preservar o outro. Mas em qualquer uma das situações é importante que a mulher não faça isso, pois através da comunicação é possível que ela consiga restaurar uma vida sexual de qualidade. 




http://www.bolsademulher.com/sexo/dia-do-orgasmo-114806.html

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