Mulher tem um radar em perfeito funcionamento para detectar homens com problema. Homem recém saído de um relacionamento ainda com “cacos de vidro”, homem deprimido, homem debilitado moralmente etc., etc., etc.
Está dada a largada para uma verdadeira maratona. Ela se aproxima dele e pior, do problema dele e em menos de 24 horas o tal problema dele passa a ser “nosso”.
Tem que ter preparo físico e emocional. Mas, qual é a mulher que pensa nisso? Respondo que só aquelas que ainda guardam as feridas desse ato. Mas voltando as “marinheira de primeira viagem”... Ela se lança como uma guerreira, munida de uma força que em nenhum momento ela se questiona se é suficiente para transformar o “dele” em “nosso”. O desejo de vestir a capa de mulher maravilha e de protetora, pesa mais do que o fato de ser difícil e as conseqüências desastrosas que fatalmente experimentarão. Afinal, a mulher quando nasce ganha uma boneca para acalentar e se esquece que o homem ganha uma bola.
Quando uma mulher pensa mais em “seu” homem do que nela mesma ela passa a ser descartável. É duro ouvir isso? Mas é a mais pura verdade. Ela deixa de viver a vida dela e passa a viver a vida do outro. Pior, a viver o problema do outro. Com o tempo, esse desafio já começa a deixar de ser “dele”, de ser “nosso” e passa a ser dela, única e exclusivamente dela. E ele? Passa a ser um expectador da maratona desenfreada diária, cansativa e sobrecarregada de resolver o problema que passou a ser dela. Ou seja, ela ajuda a materializar o problema e colocá-lo através de suas ações e de sua presença na frente dele. E o problema que ele tinha? Não está mais com ele. Ele passa a ter outro: ELA. E a partir desse momento o que ele menos quer é esse problema ao lado dele.
Razões:
Ela sempre será a lembrança daquele período ruim da vida dele que ele não quer lembrar;
O fato dela ter sido tão dedicada só fará ele lembrar-se da mãe dele e nunca a verá como uma MULHER diante dele;
A relação não se iniciou com uma paixão arrebatadora que uniu os dois e sim o movimento desesperador dela em salvar esse homem, que ela acha que será dela. Mas, ela acaba de salvá-lo para outras mulheres. Para ela, restará uma gratidão. Talvez, uma ENORME gratidão.
Ela olha para ele com “todos os direitos adquiridos” sobre ele. MAS, para ela, ele olha como alguém que teve uma FUNÇÃO num dado momento da vida dele e que deve sair imediatamente de perto para ele RESPIRAR.
O fato dela ter sido tão dedicada só fará ele lembrar-se da mãe dele e nunca a verá como uma MULHER diante dele;
A relação não se iniciou com uma paixão arrebatadora que uniu os dois e sim o movimento desesperador dela em salvar esse homem, que ela acha que será dela. Mas, ela acaba de salvá-lo para outras mulheres. Para ela, restará uma gratidão. Talvez, uma ENORME gratidão.
Ela olha para ele com “todos os direitos adquiridos” sobre ele. MAS, para ela, ele olha como alguém que teve uma FUNÇÃO num dado momento da vida dele e que deve sair imediatamente de perto para ele RESPIRAR.
É cruel demais minhas amigas? Mas é assim que normalmente acontece.
Texto: Denise Magnavita
Amém esse comentário! Perfeito!
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