segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Saiba como agir se você for agredida por um namorado ou marido

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Casos de amor que terminam em agressão  dão a impressão de que a mulher exposta à violência doméstica, no fundo, gosta de apanhar - ou pelo menos aceita a situação. Mas a questão é mais complexa. "Ela não ama o cara quando ele bate nela, e sim quando a afaga. Esse homem acaba com a autoconfiança da parceira ao afastá-la da família e dos amigos. Aí, ela pensa que não conseguirá mais viver longe dele e se submete às agressões"

Apoio é fundamental

A diferença de comportamento entre homens e mulheres também explica o porquê da violência doméstica. De maneira geral, mulheres são criadas para serem conciliadoras e emotivas, enquanto os homens precisam demonstrar valentia. "Elas encaram mais o amor como um processo de entrega do que eles. Por isso, confundem cuidado com posse, o que abre margem para a violência", explica a psicóloga Branca Taperetti. A demora em procurar ajuda explica-se pela falta de apoio que elas sofrem, seja na família ou entre amigos. Muitos familiares sequer acreditam que um homem pode ser violento no ambiente doméstico. "Outros até sabem o que ocorre, mas acham que apanhar é o preço que se paga por namorar um homem violento. Ou seja, a culpa é da mulher por ter escolhido esse tipo de amor". "Há ainda casos de familiares que dizem ter passado por coisa pior, portanto a vítima deve aguentar as agressões"

Existe ajuda grátis!

Isso é o que os psicólogos chamam de "ciclo da violência doméstica". Para sair dele,  a mulher deve fortalecer a autoestima. “Ela precisa olhar para si e perceber que é capaz de viver sozinha”. Nesse processo, a ajuda familiar é muito importante. "E não deve haver julgamentos, pois isso pode reduzir ainda mais a autoestima da vítima". O ideal é aliar a compreensão familiar à ajuda profissional, como terapia com psicólogos. Nas principais cidades brasileiras, há centros de apoio que oferecem o auxílio desses profissionais gratuitamente. Para saber os endereços, ligue para o número 180, da Central de Atendimento à Mulher, do governo federal. A ligação é gratuita

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