terça-feira, 27 de março de 2012

Mudar o status nas redes sociais faz tanta diferença?

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Por mais que haja quem concorde e quem discorde, é inegável que somos seres simbólicos. Isto é, vivemos em sociedade, em grupos, em comunidades que se comunicam essencialmente por símbolos, seja a linguagem falada, os sinais, as regionalidades, entre outros. 

São tantas, diversas, inúmeras, curiosas e interessantes formas de se expressar que, em alguns casos, até nos confundimos. Será mesmo que ele quis dizer o que eu acho que entendi? Isso porque além dos símbolos mundiais, existem os regionais e os íntimos, aqueles que criamos e usamos somente com quem convivemos. 

É por isso, sobretudo, que o diálogo é extremamente importante. Para mim, uma das práticas mais indispensáveis para o sucesso de um relacionamento, especialmente os amorosos, onde tantos sentimentos complexos e subjetivos entram na dinâmica. E é por aí que eu começaria abordando essa questão de mudar ou não o status nas redes sociais. 

Em primeiro lugar, vale ressaltar que muitas pessoas argumentam sua posição “contra” dizendo que essa mudança só serve para informar aos outros sobre sua própria vida. E que elas, tão independentes, não se sentem na obrigação de dar satisfações a ninguém. 

Vejamos, é preciso cuidar para evitar os excessos e não cair em armadilhas construídas por si mesmo sem ao menos perceber. Ou seja, todos nós vivemos em função uns dos outros, e isso não é uma escolha, é uma contingência da vida humana. Não existem pessoas independentes e, em última instância, nem dependentes. A ideia, até para que o Universo faça sentido e funcione, é que admitamos e sejamos – com todos os predicados que isso significa – todos interdependentes! 

Portanto, símbolos que evidenciem o estado civil de uma pessoa ou de um casal, embora possam ser escolhidos, terminam por servir como formas coerentes e gentis de se relacionar com as demais pessoas. Usar aliança no dedo da mão esquerda pelos casados e no dedo da mão direita pelos noivos ou compromissados, optar pelo status condizente com o relacionamento vivenciado nas redes sociais, enfim, cerimônias, rituais, cartórios, contratos e quaisquer outros indicativos deste tipo apontam para, acima de tudo, uma postura madura e segura diante das escolhas que você faz na vida! 

Agora, se você e a pessoa com quem você se relaciona, por quaisquer motivos, preferem não expor sua vida privada e, assim, não evidenciar o tipo de sentimento que os une, então me parece que não há problema. Afinal, vocês estão de comum acordo. O problema, me parece, é quando um quer revelar e o outro não. Um quer assumir publicamente e o outro não! E aí? O que fazer? 

Voltamos à importância do diálogo, da comunicação, das negociações. Negociar é chegar a um consenso, é ceder um pouco de cada lado. É refletir do por que é tão importante para um e nada importante para o outro? E quem não quer assumir publicamente, qual é o problema? Insegurança na escolha? Medo de não dar certo? Pensem, conversem, sejam claros porque não há nada mais justo do que a verdade, por mais que ela não seja exatamente a que o outro gostaria de ouvir! E se, em último caso, você ainda não estiver pronto para dizer a sua verdade, a sua razão, então simplesmente admita isso. E comprometa-se a contá-la assim que estiver preparado! 

E assim, encontrando espaço para falar o que sente e ouvir os sentimentos do outro, você e a pessoa que você ama estarão, na prática, experimentando o amor em toda a sua plenitude, em toda a sua integridade!

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