segunda-feira, 9 de abril de 2012

Mulher insegura boicota o relacionamento

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Imagine a cena: a esposa liga para o marido de cinco em cinco minutos. Impede que ele tenha amizades com pessoas do sexo oposto.


Cheira as roupas enquanto ele vai tomar um banho. Procura bilhetes de amantes na carteira e no bolso da calça. Tudo sinal de ciúme, certo? Mas antes dele, outro sentimento está certamente consumindo essa mulher: a insegurança.
Essa sensação que fragiliza pode facilmente colocar em cheque a boa relação a dois. "Em vez de ter alguém para andar do lado, o homem é obrigado a puxar essa mulher, conduzí-la. E isso desgasta, pois o marido está sempre em busca de alguém que o apoie também".
Algumas mulheres de autoestima ou autoconfiança baixa ficam limitadas e perdem a confiança no companheiro. Se ele vai ao jogo de futebol, acha que a está traindo. 
Outras mulheres viram capacho e se casam com o primeiro homem que encontram, com medo de ficarem sozinhas. E esses maridos usam e abusam delas, justamente pelo fato de serem permissivas demais. "Chamamos de mulher Amélia. Mas esse comportamento não surge do nada. Essa esposa certamente já ‘cuidou de outros parentes’, cresceu com o hábito de sempre servir". 
Xô, dependência!

Assim como a mulher, o homem busca uma cara-metade decidida, que queira receber atenção, mas que também saiba retribuir. O problema é que, muitas vezes, o marido ou namorado é desconhecedor da gravidade da situação e a define como frescura. Outras vezes, humilha a mulher, achando que isso pode ajudá-la a tomar uma atitude. "Se o marido passa o dia todo chamando a mulher de gorda, só vai potencializar o sentimento de insegurança".
Idade e fatores hormonais ajudam a potencializar o quadro de insegurança. "A menopausa traz uma série de alterações hormonais, o que influencia no humor da mulher. Além disso, é muito comum encontrar pessoas idosas com esse tipo de sentimento bastante aflorado".
Alguns casos são tratados apenas com conversas e outros com remédios. Mas, quando o homem conhece bem os pontos fracos da mulher, sabe também minimizar as crises. "Esse sentimento vem agregado a outros. Se a mulher está de TPM, por exemplo, o companheiro pode evitar certos questionamentos e comentários que podem desencadear um estresse ou uma depressão acentuada nesse período".
Há ainda homens que, por amor, aprendem a lidar com a insegurança da companheira e levam adiante o relacionamento. 
A relação entre os homens e mulheres é complicada desde os primórdios da história humana na Terra. O problema é que um não vive mesmo sem o outro e precisa aprender a tolerar o muitas vezes, intolerável. Homens que o digam, quando um turbilhão de hormônios resolve correr pelas veias femininas e destruir bom senso, cordialidade, paciência.
As mulheres então se transformam nos monstros chatos ou na mala sem alça ou rodinha cada vez que pegam no pé dos amados. “E elas pegam mesmo. Nenhum homem gosta de ser pressionado e acho que as mulheres se esquecem disso”
Fora isso, há toda a chateação básica, resultado de insegurança e ciúme. “Pegar no pé e fiscalizar 24 horas por dia não adianta nada.  Mandar mensagem no celular o tempo todo ou ligar pode ser atestado de insegurança mesmo e, às vezes, dar motivo para aquela traição tão assustadora. “Ter uma pessoa te fiscalizando e perguntando com quem, quando e onde está é um saco”. E aquilo que toda mulher acha que é motivo de briga - toalha jogada no chão, bagunça ou atraso - nem faz cócegas nos ânimos deles. “Eles odeiam mesmo quando elas ficam de fofoca, falando da vida dos outros. Isso sim é chato. Pegar no pé, por pequenas coisas, nem é tão ruim assim”

O que eles querem é uma mulher que impressione, mas sem exageros. “Os homens de hoje procuram mulheres que tenham personalidade própria”.

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