sábado, 22 de setembro de 2012

Você consegue equilibrar suas próprias emoções?

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Para esse artigo foi levantada uma questão sobre a capacidade de cada pessoa em equilibrar as próprias emoções, o quanto isso é possível ou não para cada um em momentos críticos da vida. Por momentos críticos podemos citar, desentendimentos no trabalho, briga com o parceiro, discussões com amigos e familiares. No geral trata-se de uma situação onde o emocional – raiva, ressentimento, dor - surge com força e exercendo um importante papel, gerando um imenso desafio para o autocontrole. 

Tudo começa bem cedo na vida de cada um, é ainda na infância que iniciamos o longo caminho até o amadurecimento da capacidade em gerenciar conflitos, da capacidade em tolerar frustrações e desenvolver o autocontrole. Ao longo da juventude sedimentamos esse aprendizado para alcançarmos a vida adulta aptos a driblar e lidar com conflitos. Para algumas pessoas esse aprendizado é concluído, enquanto para outras ele fica inacabado, trazendo ainda mais sofrimento em horas difíceis. 

Os mais imaturos emocionalmente se rendem ao descontrole muito rapidamente, brigam, gritam, falam o que vem à cabeça sem qualquer espécie de filtro, agem impulsivamente, no desespero e se arrependem depois que o estrago já foi feito. Para essas pessoas, certos aspectos das relações são mais sofridos, qualquer pequeno tropeço represente um grande drama. 

Já aqueles mais saudáveis emocionalmente, também terão seus deslizes, mas no geral são menos rígidos e muito mais flexíveis. Conseguem filtrar e pensar antes de agir, são capazes de buscar e encontrar alternativas para suas dificuldades na hora de um conflito, refletem antes de falar, ou antes, de tomar alguma decisão em meio à discussões e como consequência sofrem bem menos com os arrependimentos. 

Percebo, entretanto, que o sujeito que age impulsivamente, sob o forte domínio das emoções e sem qualquer tipo de freio na hora do conflito, anseia profundamente por uma mudança, por sofrerem demais no momento seguinte. É quando conseguem com discernimento avaliar e refletir sobre o que ou como poderiam ter feito, mas daí já é tarde, os danos estão feitos. 

Na vida adulta existem dois caminhos principais a serem seguidos em tempo de crise. Buscar uma ajuda profissional quando o quadro está muito desfavorável é sempre uma ótima alternativa, pois possibilitará um olhar amplo e profundo a fim de compreender as razões para essa forma de conduta. E existe também a grande chance de se aprender com os próprios erros, com a experiência que eles proporcionam. 

A mudança como bem sabemos é difícil pois os adultos adquirem certos comportamentos viciados e cristalizados, contudo não é impossível, apenas exigirá uma enorme força de vontade assim como um olhar verdadeiro e crítico sobre si mesmo. Isso significa parar de responsabilizar o outro por suas explosões e perceber que é uma escolha, um caminho pelo qual decidiu seguir. Comece a praticar a reflexão depois de cada conflito que vivenciar, é um ótimo exercício. Avalie com calma a situação, veja não só a participação do outro, mas também e acima de tudo a sua. Na hora de uma briga faça um esforço e reflita minimamente antes de falar, aprenda a ouvir o outro, muitas vezes atropela-se o parceiro (amigo, pai...) perdendo a razão e perdendo inclusive o foco do problema. 

O autocontrole é uma ferramenta fundamental para a vida adulta, está ao alcance de todos. Para alguns é uma aquisição que acontece menos penosamente, para outros exige mais esforço e uma dose maior de disciplina. Faz parte de uma vida saudável, aquele que controla suas falas e atitudes viverá uma vida de relações mais plenas e estáveis e acima de tudo mais leve e feliz.

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