quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Você sabe o que é a Mulher Maria-Bicicleta?

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Enquanto a maioria cresce o olho em cima de um bom partido com a conta bancária recheada, as Marias-Bicicletas querem mais é distância de tanto luxo. Para elas, mansão, escargot e Gucci lavado não valem o prazer de namorar um duro.


Bonito, simpático, inteligente e com uma conta bancária que poderia perfeitamente sustentar as próximas três gerações da família. Esse mocinho poderia ser o príncipe encantado de muita gente, mas o não da Maria-Bicicleta. Se a Maria-Tatame se derrete por um lutador de jiu-jitsu e a Maria-Gasolina por um carrão importado, a Maria-Bicicleta só cai de amores por pobretões. Ou, em outras palavras, foge que nem diabo da cruz dos homens que pagam sem pestanejar uma conta de restaurante com mais de quatro dígitos.
A jornalista Patrícia Filgueiras faz parte do grupo que vai na contramão da tendência meu-ideal-de-vida-é-um-homem-endinheirado. Mansão, escargot e vestido Gucci lavado definitivamente não fazem parte do seu ideal de vida. E ai do pobre menino rico que tentar conquistar o coração da moça! É reprimido sem dó nem piedade. “Odeio aqueles homens arrumadinhos, de camisa pólo Hugo Boss, gastando rios de dinheiro pagando uísque com energético para todos os seus amiguinhos de night. Não adianta nem chegar perto”, esbraveja Patrícia, admitindo que tem preconceito mesmo, pois afasta os riquinhos com um olhar fuzilador antes mesmo da primeira tentativa de aproximação.
Menos radicais, há mulheres que até admitem um relacionamento fugaz com mauricinhos, mas nada de namoro e juras de amor com um dito cujo que vive em berço de ouro. A advogada Joana Cruz sempre trava quando descobre que o romance com algum Bill Gates tupiniquim está ficando sério. “Na primeira vez em que saí com o Alex, fiquei inibida ao ver o carrão importado que ele tinha, mas como ele era lindo e agradável, relevei. Mas quando vi que o rolo estava ficando sério, decidi parar tudo. Não sei, mas me sentia diminuída perto daquele brilho todo”, confessa Joana que, para sua infelicidade, sempre atraiu homens da mesma espécie.
Comícios, reuniões de Centro Acadêmico e encontros políticos em geral são o habitat natural da estudante de Ciências Sociais Carolina Almeida. Por isso, a jovem tem o dom de atrair outro tipo clássico de duro, o quero-ser-Che-Guevara. Seu último namorado não fugiu à regra. Idealista, nunca tinha um tostão. O pouco dinheiro que ganhava fazendo bicos – todos envolvendo política, claro – ia para o que ele chamava de causa. “Itens como comida e roupa eram futilidades. O máximo que eu conseguia era arrastá-lo para aqueles shows que aconteciam em comícios, que eram de graça e ele não precisava se despir da atitude militante. Apesar de tudo, não consigo largar os idealistas. Adoro um barbudinho de discurso inflamado“, derrete-se Carolina.
Se para algumas o namoro com os pobretões é uma opção, para outras, é uma verdadeira sina. A professora Carolina Mendes até que tentou gostar dos mais bem afortunados financeiramente, mas não tem jeito: é uma Maria-Bicicleta de carteirinha. Desde que tirou a habilitação para dirigir veículos de duas rodas não-motorizado, não conseguiu mudar de categoria. “No início, parecem todos iguais. Pagam a conta e são delicados. Mas, com o tempo, mostram sua verdadeira face. E eu só continuo o namoro se o cara é um  pé-rapado! Talvez seja o meu subconsciente!”, especula a professora, que teve como primeiro namorado um office-boy. “Se queria sair tinha que pagar tudo…”, lembra.
Para a psicóloga Tania Pacheco, a baixa auto-estima é uma das principais causas que fazem com que algumas mulheres rejeitem homens ricos. Segundo ela, algumas vezes o trauma é tão forte que as moças não permitem nem uma aproximação, como no caso de Patrícia. “O ideal é que a mulher procure um parceiro que se identifique com ela, tenha os mesmos valores, seja ele rico, ou pobre”, diz a psicóloga, acrescentando que tanto uma Maria-Bicicleta como uma Maria-Gasolina podem ser felizes.

Bolsa de mulher

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