quinta-feira, 27 de março de 2014

Julgamento alheio

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Nos dias atuais, prosseguimos a julgar o semelhante com todo rigor, sem estabelecer critérios e princípios básicos. 

Afoitos, opinamos e damos a nossa sentença tão logo a imprensa torne pública a conduta desta ou daquela criatura, embora desconhecendo detalhes e razões. 

E não tememos aumentar um pouco a intensidade da falta cometida, mesmo para justificar a impiedade com que julgamos e a sentença que proferimos. 

Por vezes, a inveja por não ter conseguido alcançar a posição social, o cargo ou a função do julgado, nos incita ainda mais ao julgamento arbitrário. 

E, mesmo assim, prosseguimos a nos afirmar cristãos. Seguidores de Jesus que ensinou: 

Não julgueis para não serdes julgados, porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros. 

Há necessidade de cultivarmos a indulgência e a empatia. A indulgência para olharmos os que erram com olhos de quem sabe que o equivocado é sempre um Espírito enfermo. 

Não necessita do nosso frio julgamento, mas do nosso auxílio para superar sua problemática. 

A empatia, a fim de nos situarmos no lugar daquele que julgamos e nos indagarmos se fôssemos nós os julgados, como nos sentiríamos? 

Fosse nosso filho o julgado, como estaria o nosso coração? 

A questão do julgamento nos parece fácil, porque os que são trazidos à barra pública do Tribunal não passam de números. Sequer nos recordamos que são seres humanos. 

Mas são Espíritos imortais, exatamente como nós, e merecem receber justiça, não impiedade ou a carga das nossas frustrações. 

* * * 

A autoridade para censurar está na razão direta da moralidade daquele que censura. 

Aos olhos de Deus, a única autoridade legítima é a que se apóia no exemplo do bem. 

A base da Justiça Divina se assenta na misericórdia de nosso Pai Criador. 

É por esse motivo que Ele nos concede a reencarnação como bendita oportunidade de reparação de nossas faltas, ao tempo que nos faculta crescer e produzir no bem.


Momento de Reflexão

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