01) Antes de tudo, reflita para quê você quer um namorado. O que representa um namoro para você? Ter alguém por ter ou construir uma história juntos? Se você quer alguém só por ter, talvez esse seja o motivo de não estar dando certo com relacionamento! Relacionamento a gente precisa cultivar.
02) Procurar potenciais namorados na balada nem sempre dá certo. Balada serve mais para curtir;
03) Se encontrou alguém interessante, busque fazer programas a dois, busque conhecer mais a pessoa antes de se encantar. Encantos que começam rápido terminam mais rápido ainda;
04) O casal precisa ter algum tipo de sintonia de gostos e valores. Mas quando digo isso, seu namorado não precisa gostar exatamente das mesmas coisas que você! O diferente pode ser legal e pode complementar. Se não complementar, aprenda a tolerar as diferenças;
05) Veja se a pessoa é bem resolvida. Se ela se aceita bem como gay, se tem tranquilidade com a própria sexualidade e não se incomoda de estar com você aonde quer que seja;
06) Se está namorando, saia um pouco do circuito GLS. Curta outros ambientes, viagens e lugares fora do meio;
07) Coloque limites nas amizades. Amizades podem influenciar sua relação para o bem ou para o mal. Lembre-se que o relacionamento é seu e o que acontece entre o casal é mais íntimo do que público. Muita exposição gera confusão;
08) Exercite concessões. Ninguém é igual a ninguém e as diferenças podem multiplicar a qualidade da relação;
09) Seja mais pró ativo! Escreva uma carta, dê flores, presenteie, leve para jantar, ao invés de esperar tudo isso da pessoa;
10) Repense seus valores quando o assunto é ser ativo ou ser passivo! Você é gay e pode aproveitar todos os prazeres. Libere-se dos limites sociais ou mentais;
11) Aprenda a controlar seu ciúme. O exercício da confiança pode garantir a qualidade de uma relação;
12) Inclua seu namorado nos grupos de amigos e na família, mas evite os amigos ciumentos que podem colocar fogo na lenha. Quando se está namorando, priorize o namorado. A amizade verdadeira se reencontra a qualquer hora;
13) Acima de tudo, confie em você, “confie no seu taco”. Cuide bem da sua vida e reserve um tempo bom para curtir seu namoro;
14) A intimidade da cama pode acontecer rápido, mas para conhecer alguém mais a fundo é importante uma disposição mútua, e leva tempo. Ninguém conhece o outro em 6 meses, mas pode rolar na cama em menos de uma semana (ou em menos de 5 horas). Fácil fazer sexo, não? Difícil é expor a intimidade!;
15) Saiba que relacionamentos passam por fases, por toda a vida. O sexo pode esfriar ou esquentar, mas o companheirismo, o respeito e a tranquilidade tendem a se estabelecer. Ou pelo menos, é para isso que você deve procurar um relacionamento!
Relacionamentos servem para nos tornarmos indivíduos melhores, convivendo com uma outra pessoa. Em outras palavras, relacionamentos servem pra gente descobrir o amor.
Para um namoro gay dar certo é importante se ligar!
Relacionamento tende a cair na rotina. Rotina nem sempre é vista com maus olhos, mas na maioria das vezes é, principalmente para os casais gays e jovens que estão ainda cheio de curiosidades pelo mundo a fora. Rotina e jovialidade nem sempre combinam, mas isso não quer dizer que o casal precisa sair todos os finais de semana e cair na balada!
As vezes, esse é um mal hábito dos namorados gays. Começam o relacionamento mas não “puxam o freio” de alguns costumes que não “combinam” quando se está namorando.
Quando estamos juntos com uma pessoa, necessariamente precisamos continuar frequentando o meio GLS com a mesma intensidade de quando estamos solteiros? A resposta “não” parece óbiva mas na prática muitos homens gays querem estar em um namoro, mas ao mesmo tempo têm a necessidade de manter alguns hábitos de lugares e pessoas. Será que a gente sabe o que cabe no “pacote” de um relacionamento e o que cabe no “pacote” do solteiro? Nem sempre a gente pensa a respeito e acha que pode misturar tudo e, as vezes, alguns costumes da vida solteira podem criar ruídos na relação.
É importante o casal fazer viagens, conhecer lugares diferentes e proporcionar um ao outro novas referências de estilo de vida, gostos e percepções das coisas. É importante um estar aberto ao outro para propostas diferentes, que fujam dos costumes.
Frequentar as famílias é legal, seja como os “amigos inseparáveis” para os gays que não são assumidos, seja como namorados para aqueles que são assumidos e que os familiares tratam com naturalidade e respeito. Para quem gosta de família ou para aqueles que não se deram essa oportunidade, conhecer tios, avós e primos pode ser uma experiência bastante divertida.
Viagens de casal costumam ser incríveis. Hoje em dia hotéis, motéis, pousadas e resorts, em suas maiorias, priorizam 100% o cliente independentemente das intimidades.
Nessas situações diversas, além de poder conhecer lugares diferentes, quando feito em casal, temos a oportunidade de apresentarmos nossas intimidades um ao outro. Normalmente ficamos mais relaxados ou “desarmados” quando saímos da rotina diária e das obrigações. Não é à toa que dizem que as pessoas se conhecem melhor quando viajam juntas. Nessas situações nos desprendemos das responsabilidades e passamos a ter como foco um ao outro. Tomar sorvete na praça, andar de bike ou a pé, caminhar na praia, cozinhar juntos, fazer trilhas, passear no shopping e assistir cinema: criatividade, disponibilidade ao companheiro e cenários diferentes são experiências que enriquecem a própria relação.
No meu caso, para dar um exemplo simples, nunca fui muito fã de seriados de tevê. Mas no meu namoro já devorei “Lost”, vi alguns capítulos de “Sexy and The City”, tenho acompanhado com meu namorado todos os episódios de “The Walking Dead” e vez ou outra ouço as versões que o pessoal do “Glee” faz com as músicas para criticar bem ou mal (rs). Parece uma situação besta, simples, mas o fato d’eu entrar no “universo de referências” do meu namorado tem um sentido gigante de aproximação e aceitação.
Não sendo música sertaneja, axé e pagode estou aberto às musicalidades!
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