terça-feira, 2 de julho de 2019

Uma reflexão sobre perder alguém…

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“Temer a morte é temer a vida eterna espiritual.”
Naquilo que cabe nosso entendimento e discernimento sobre as coisas, não nos foi dado o direito de ter a vida eterna carnal sobre as outras espécies. Compreender a dor em silêncio e a compreensão de agir com nosso profundo ser faz parte do processo evolutivo de cada um de nós.
Sim, há a dor, o luto. O luto não é um estado que deve ser “passado batido” ou apenas como algo a ser deixado para lá. O luto é normal e necessário. É o processo de entender que a outra vida, que tocou a nossa vida, não está mais aqui, mas vive eternamente.
Pode haver a causa, o arrependimento, mas não há nada que possa fazer mais efeito para suportar essa dor do que o entendimento que cada um possui sua jornada particular espiritual. Por exatamente sermos destinados a ter a própria caminhada, devemos compreender que passamos por ciclos e não somos programados para nascer e morrer na mesma hora que todos a nossa volta.

Cada um de nós possui uma linha evolutiva espiritual, que vai mudando e se aperfeiçoando nos anos carnais.

São lições, são missões, são contextos diferentes e por mais cruel que foi o fim, por mais honra que pensamos em enfrentar o triste acaso, devemos encarar a morte de um ente querido não como a nossa morte também. Jamais!
Porque o não entendimento de superar esse fato da vida é um sinal que não estamos gratos pela nossa própria vida. Tudo o que nos é permitido deixar é um legado e memórias, e tudo o que levamos é o quanto evoluímos.
A certeza de chorar por alguém amado que se foi nos coloca ao risco de que, com certeza, essa pessoa – tão amada por nós – não esperava que parássemos nossa vida por ela. Amor por amor nos quer ver felizes em cada fase que vivemos.
Cícero, um famoso filósofo, que escreveu “A arte de envelhecer”, obra que afirma a beleza de cada fase da vida, seja na inocência da infância, à maturidade adulta e à sabedoria da velhice. E em todas as fases de nossa vida há o lado positivo. Há a necessidade de aprender alguma coisa.

Enquanto há vida, a missão não está concluída. Enquanto há o presente, o futuro nos espera.

Devemos entender que o amor sempre se transforma. A felicidade é algo que nos é dado entre muitos momentos, por isso ela é sempre buscada. Ela está sempre sendo cobiçada, mas o amor é algo que existe e se transforma, nós não devemos buscá-lo quando ele parte, porque ele nunca partiu. Ele permaneceu. E todo o sentimento que a pessoa querida tinha por nós ainda está lá. Nós apenas devemos honrar isso, emanando amor ao seu espírito, que sentirá. Agora, o espírito dessa pessoa amada pode sentir ainda mais as vibrações puras que ainda existem nesta dimensão. O espírito não tem medo de sentir, ele só quer alcançar a LUZ e a luz é puro amor do equilíbrio do Universo que fazemos parte. É a Origem.
Assim, como no colo de uma mãe, quando estamos voltando para casa, estamos em paz, a morte assemelha-se a um sono profundo. Quando não a provocamos, ela é apenas parte da vida que um dia nosso espírito quis enfrentar.
Sinta por aqueles que se foram, ninguém disse que não é permitido sentir saudades, mas acima de tudo, entenda que cada espírito tem seu ciclo, karmas, darmas e missões, lições e a vida continuará. O milagre da vida é compreender o tempo e missão de cada um de nós.

E, talvez, continuar a nossa missão não seja mais apenas por nós, mas por honra daqueles que acreditaram em nossas capacidades antes de irem embora.




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