sábado, 11 de fevereiro de 2012

É o homem melhor do que a mulher ou simplesmente um ser inferior? Afinal quem somos?

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Estas questões parecem-lhe pertinentes ou já algo descabidas? Pois elas preocuparam os nossos antepassados desde que se deixaram de preocupar em como iriam apanhar o jantar e começaram a pensar em coisas mais funcionais.

E aí começou o problema. Nas primeiras sociedades organizadas, o papel da mulher era de extrema importância, sendo mesmo o corpo feminino adorado (o que alguns poderiam dizer que se faz hoje, mas isso não passa de puro voyerismo).
Mas dos aspectos de religião passámos à fé e a mulher viu o seu papel muito reduzido. Afinal onde estão as diferenças que durante séculos fizeram a guerra dos sexos? Desde a primeira mulher, Eva, segundo alguns, ou Lilith, segundo outros, que a mulher é quase que olhada como uma espécie de homem imperfeito.
As primeiras células que se reproduziram sexualmente foram unissexuais e desenvolveram-se através de ciclos de união e separação, tendo as diferenças sexuais evoluído lentamente. Em várias espécies os gâmetas, ou células sexuais das fêmeas, tornaram-se mais escassos, maiores e mais sedentários, enquanto que os dos machos se fizeram mais pequenos, mais rápidos e mais numerosos. Apesar disto, o corpo masculino é maior, em média, que o das mulheres.
E as diferenças passam ainda pelo cérebro: a ponte que faz a ligação entre os hemisférios do cérebro é maior na mulher, o que pressupõe que os hemisférios estão menos especializados: um ataque que danifique a parte esquerda do cérebro tira ao homem a capacidade de falar, enquanto essa mesma lesão na mulher causa menos prejuízos porque ela pode utilizar ambos os hemisférios para a linguagem.
Esta diferença pode ainda explicar o facto da mulher ser mais intuitiva, ao passo que o homem tem mais habilidade para lançar coisas com a mão direita, movimento controlado pelo hemisfério esquerdo. O cérebro do homem é maior mas também o cérebro da mulher tem mais neurónios
Apenas recentemente a ciência médica deixou de tratar as mulheres como iguais ao homem (talvez a única em que são tratadas dessa forma) e começou a compreender as diferenças existentes entre os dois sexos além da reprodução. A ciência está a demonstrar que há coisas que as mulheres podem fazer melhor, que possuem numerosas vantagens biológicas sobre os homens mas há outras coisas que fazem pior. E essas diferenças têm de ser encaradas como tal e requerem, por parte da medicina, terapias distintas baseadas na fisiologia sexual.
Por exemplo, os homens que sofrem de depressão reagem melhor aos medicamentos que actuam sobre os sistemas neurotransmissores, ao passo que as mulheres respondem melhor aos medicamentos que só afectam o sistema da seratonina, o que implica aplicar doses mais reduzidas de diversos medicamentos.
Embora os homens costumem sofrer doenças coronárias mais cedo que as mulheres, quando estes problemas surgem nelas, a possibilidade de morte é mais elevada. O aparecimento tardio deste problema nas mulheres deve-se em parte à produção do estrogénio que parece proteger mais o aparelho circulatório.
Igualmente os homens têm maior tendência para tensão arterial elevada, mas à medida que envelhecem, elas sofrem mais desse problema. E alguns tratamentos utilizados para prevenir os problemas cardiovasculares, como a aspirina, têm menos eficácia nas mulheres, ou como o caso dos tranquilizantes durante a síndrome pré-menstrual.
No útero, os meninos e as meninas são diferentes, de acordo com os seus cromossomas, uma vez que o determinante masculino, o cromossoma Y, não tem a composição completa que o cromossoma X, o determinante feminino, apesar do aspecto semelhante.
As hormonas, estrogénio e testosterona, são as condicionantes para o desenvolvimento dos órgãos genitais e de outras características sexuais secundárias.
Tanto a ciência como a medicina recorreram às diferenças sexuais para apoiar uma sociedade de diferenças, rebaixando sempre as mulheres, o que levou estas a lutarem pela igualdade, baseando-se no contexto que os sexos seriam iguais.
É possível que as vantagens de cada sexo resultem das nossas diferenças e não das nossas semelhanças e é nesse sentido que caminhamos.


www.mulherportuguesa.com

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