segunda-feira, 19 de março de 2012

Química sexual: Por que temos prazer com um e não temos com outro?

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Fisicamente falando, o que determina essa combinação? Estou impressionadíssima com meus "prazeres" ao lado desse novo parceiro.
Tenho 49 anos. Reencontrei um colega de faculdade após 29 anos. Depois de um ano do reencontro, caminhamos para uma relação de muito entendimento. No sexo, apenas um toque dele faz com que eu fique inteiramente mobilizada. Jamais vivenciei momentos tão intensos e prazerosos com meu marido. Percebi que não sabia o que era prazer sexual.
"Uma vez que ficamos com alguém e a relação amorosa é muito gostosa, isso fica guardado em nossa memória. E tudo o que é bom, a gente quer repetir. Assim, um leve toque de seu parceiro, já traz para você a antecipação de momentos muito interessantes e desejados e você já se dispõe a vivê-los"Resposta: Você dá a resposta para a sua pergunta, quando diz que você e seu parceiro caminham para uma relação de muito entendimento. É isso. É preciso que um entenda o outro, que seja capaz de sair do próprio roteiro do que entende como prazer e conheça o que o outro deseja, fantasia. E a partir daí se relacionar, namorar, transar e efetivamente se comunicar com o parceiro de um jeito prazeroso para os dois.
Mas para conhecer o outro, é preciso estar aberto para isso, entender que por mais que determinados carinhos e fantasias sejam agradáveis e gostosos para si, podem não ser para o outro. Mas não é só isso, é preciso se sentir seguro para experimentar o novo, deixar de lado o caminho que você já sabe que vai te levar até determinado lugar e experimentar os inexplorados.

É preciso também entender o sexo como algo divertido, fonte de prazer, de mais um jeito gostoso de estar com o outro. Ter liberdade para falar sobre o que deseja sem vergonha, sem medo. Muitos homens e mulheres se sentem obrigados a fazer tudo certo na hora da transa, com medo de não agradar o outro, de falhar. E daí perdem a espontaneidade, se restringem aos comportamentos já conhecidos e seguros, não conseguem sair de si para enxergar o outro. E o que acontece, na maioria das vezes, é que a relação sexual acaba se tornando empobrecida, rotineira. E afinal, não existe algo que seja certo numa relação sexual. Desde que os dois gostem e aprovem o que rola e respeitem os próprios limites e os do outro, está tudo certo.

Mas para saber o que pode ser bom para o parceiro ou parceira, é preciso experimentar e os dois têm de ser sinceros e indicar o que aprovam sugerir o que pode melhorar, ou o que não dá mesmo para acontecer. E uma pessoa é diferente da outra. O que é bom para um, pode não ser para outro. Assim, minha cara, você e seu novo parceiro certamente se permitiram conhecer um ao outro e se abriram para experimentar coisas gostosas e prazerosas e tem dado certo.

Uma vez que ficamos com alguém e a relação amorosa é muito gostosa, isso fica guardado em nossa memória. E tudo o que é bom, a gente quer repetir. Assim, um leve toque de seu parceiro, já traz para você a antecipação de momentos muito interessantes e desejados e você já se dispõe a vivê-los. Pelo contrário, quando a memória que temos é de momentos pouco estimulantes, não estaremos disponíveis física, emocional e sexualmente para viver a relação. E se a mesma acontece, é por outras razões que não o tesão.

E o que nos mobiliza para a transa, não é a pessoa que está conosco, mas uma fantasia, ou o estímulo físico aplicado corretamente e que pode até proporcionar um orgasmo, mas não a satisfação sexual plena. Que bom que você conseguiu encontrar alguém aberto para viver o sexo e que você também se abriu para essa nova experiência. Continue ousando viver e ser feliz.

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