terça-feira, 17 de abril de 2012

Príncipes viram sapos! E princesas viram...?

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Pererecas!!! É isso mesmo. Por mais que as poesias, as frases e as histórias de contos de fadas insistam em nos fazer acreditar que o amor é algo quase que sobrenatural, a verdade não é bem essa. Ou melhor, esse é apenas um lado do amor.
Parece que passamos a vida toda ouvindo que os sapos viram príncipe, mas o que não sabíamos é que os príncipes voltam a virar sapos... e depois novamente príncipes... e assim sucessivamente. Além disso, nós mulheres também não somos sempre princesas. Também viramos pererecas e perdemos nossos encantos. Voltamos a nos tornar princesas e assim por diante!

Enquanto não nos convencermos de que o amor não é só paixão, saudade, alegria, suspiros e promessas, continuaremos sofrendo indefinidamente. Na realidade, é certo que sempre sofreremos em nossas experiências amorosas, mas o fato (ou o grande segredo), é que este sofrimento tem de nos ensinar alguma coisa. Não podemos simplesmente sofrer, chorar e sair de uma relação pior do que entramos.

Enquanto não entendermos, de fato, que um relacionamento é a escola mais séria e que mais exige e propicia nosso crescimento como seres humanos, continuaremos acreditando que o amor é um capricho, um presente que a vida nos dá e que, quando cansamos ou enjoamos dele, podemos simplesmente descartá-lo. 

Mudam-se os pares, trocam-se de casas, nomes e endereços, mas a verdade é que continuamos os mesmos. Nossas limitações, nossos medos e nossas justificativas é que têm de mudar. Somente quando ganhamos consciência e maturidade é que podemos transformar um amor. Somente quando admitimos nossa participação em cada fracasso é que temos condições de atuar de forma diferente e mais eficaz.

E, acreditem, dá trabalho! Dá muito trabalho!!! Quando insisto que precisamos ler, conversar, buscar ajuda e nos abrir para as mudanças, é porque percebo que quanto mais a gente aprende sobre o amor, mais descobrimos o quanto nada sabemos, o quanto somos mesquinhos, egoístas, dependentes emocionalmente, neuróticos, frágeis e orgulhosos.

Mas, por outro lado, é exatamente neste mesmo momento que também percebemos o quanto podemos ser mais, melhores e, sobretudo, verdadeiramente felizes. Superar nossos próprios obstáculos internos, perceber o quanto nossas crenças podem nos limitar e, a partir de então, modificá-las, ampliar nossa visão e a percepção que temos de nossos próprios sentimentos.

Cada vez mais, descubro que nosso grande problema não é termos problemas, mas vivermos como se os problemas não existissem, simplesmente porque não sabemos como resolvê-los. Não há nada de errado em não saber. O erro está em não querer aprender. Não há nada de errado em termos problemas no amor. O erro está em fugirmos dele ou vivermos de aparências e máscaras, fingindo que eles não existem!

Está mais do que na hora de encararmos de frente nossos bichos, nossa sombra e nossos cantos internos sujos e malcheirosos. Raiva, inveja, ciúmes, insegurança, oportunismo, entre tantas outras artimanhas que usamos para tentar amarrar um amor não nos trazem certezas nem garantias. Apenas frustrações, desilusões e sensação de fracasso.

O que nos traz o que procuramos é o olhar para dentro, a busca pessoal de cada um. Aceitar o outro como ele é; aprender que nem sempre as situações acontecem como e quando gostaríamos; compreender que cada dia tem o seu tempo, cada acontecimento tem a sua hora certa e que a vida é justa e perfeita...

Gostaria de conseguir escrever aqui todos os insights que tenho tido acerca do amor, mas certamente seria muito mais fácil descrevê-los do que vivenciá-los, do que experimentá-los e sentir o sabor de cada um deles.
E é exatamente por ter sentido os diferentes gostos, que paro por aqui, torcendo para que você se entregue, se permita e descubra por si mesmo o seus próprios sabores. Porque ainda que alguns sejam tão amargos, valem pela delícia de amar e ser amado.

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