sábado, 22 de setembro de 2012

Quem paga o motel?

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As mulheres atuais, de um modo geral, estão reciclando vagarosamente conceitos ligados a crenças e costumes que estão presentes de geração em geração, através da tradição oral que é passada de mãe para filha de maneira automática.
Aquilo que a filha repara na mãe como não satisfatório, sem querer, é imitado por ela e também repassado para a filha gerada por ela.
Quando se diz “cuidado ao ver o cisco no outro porque você não vê a trava que tem em si própria”. Ou seja, quando reparo num defeito do outro, estou projetando meu próprio defeito nessa pessoa. Se não me atinge, eu nem reparo.
Com a igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, tornou-se mais necessário haver coerência entre as atitudes que existiam e as que passaram a existir hoje em dia.
Não cabe nem machismo nem feminismo num convívio saudável.
Antes de ser mulher, sou pessoa. Antes de ser homem, sou ser humano.
Tanto o masculino quanto o feminino tem a responsabilidade de ser honesto, responsável, de se sustentar, de envidar dedicação na relação a dois, onde a parte que cada um assume é cinquenta por cento do todo.
Não cabe ao homem nem à mulher pagar o motel. Simplesmente cabe aos dois, já que ambos estão interessados e que um e outro têm geração de renda para se sustentar.
Tanto ele quanto ela podem ser gentis e elegantes ao pagar sozinho numa e noutra vez. Também é elegante propor-se a: hoje você paga o jantar e eu pago o motel. É também uma atitude amorosa dizer: como hoje é seu aniversário, deixe comigo o pagamento das despesas.
Quando ela recebe um dinheiro extra por um bom trabalho, é de bom alvitre propor: convido você, querido, a comemorar comigo o sucesso que colhi hoje, vamos sair com tudo por minha conta!
O que quero dizer com essas considerações é que ambos pagam as contas e isso de forma elegante e amorosa, independente se hoje é ele ou ela quem paga!
Já que a mulher se sustenta independente se solteira, casada, mãe ou não, a igualdade em termos financeiros abrange todos os aspectos. Por exemplo: se com o divórcio fica decidido que a mãe fica com a guarda dos filhos, o pai passa a pagar pensão para eles. A ex-esposa não precisa de pensão para si já que ela se sustenta, a não ser que seja inválida. Se depois de algum tempo há um consenso entre pai, mãe e filhos, estes podem decidir que a guarda dos filhos passa para o pai, evidentemente a mãe é quem passa a pagar pensão para os filhos.
Infelizmente a mulher não evoluída se nega a pagar pensão para o marido porque ele não é inválido! E onde está igualdade de direitos e deveres? Dá para entender que a pensão não é para o marido e sim para cinquenta por cento das despesas com os filhos? Assim também, num casal sem filhos, ao se divorciar só cabe pensão de um para outro quando for por invalidez.
Já quanto à questão de igualdade de direitos na remuneração profissional, cabe à mulher tornar-se cada vez mais competente, abandonado desculpas descabidas. Igualmente cabe ao homem, na fase em que a mulher perceba melhor remuneração que ele, parabenizá-la e preparar-se sempre para ser bem sucedido em seus trabalhos.
Portanto, nada por machismo e nada por feminismo: tudo pela plenificação de machos e fêmeas, enquanto homens e mulheres de bem com a vida!

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