domingo, 23 de setembro de 2012

O prazer proporcionado pelas carícias no ânus ainda é motivo de constrangimento para muitos homens

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Para começar a falar sobre esse assunto quase proibido do universo masculino, o prazer anal, precisamos primeiramente esclarecer que todo o corpo humano, masculino ou feminino é sensível ao toque, ou seja, passível de ser estimulado e com isso se excitar, independentemente da orientação sexual (seja heterossexual, homossexual, bissexual etc.)
Infelizmente, preconceitos, mitos e tabus ainda permeiam e prejudicam o exercício pleno e prazeroso da sexualidade. No caso dos homens, o preconceito em torno dessa região ainda é tão grande que, ainda hoje, muitos homens morrem de câncer de próstata por resistirem ao exame preventivo (toque retal).
O ânus masculino é uma região "proibida" para muitos. A preocupação e medo de que sentir prazer nessa área  seja interpretado como desejo, "tendência" à homossexualidade é muito grande. Então, vamos esclarecer: o que caracteriza a orientação homossexual não é o sexo anal, mas sim o objeto de desejo, isto é, o homossexual só se sente atraído, tem desejo, fantasias, se apaixona por alguém do mesmo sexo. A prática do sexo anal independe da orientação sexual.
Como disse anteriormente, todo o corpo humano é sensível ao toque e o ânus, particularmente por ser uma região de muitas terminações nervosas, muito mais. Isso significa que se for tocado - manualmente, por sexo oral ou com vibradores - promoverá níveis variados de excitação, podendo chegar ao orgasmo, sendo esse ânus pertencente a um homem ou a uma mulher.
Esse preconceito não se refere somente aos homens. Muitas mulheres acham "estranho" quando seu parceiro pede para ser estimulado no ânus. Ficam em dúvida e constrangidas, sem saber muito bem o que fazer, dizer ou pensar. Meninas, ele não é gay, ok?
Todos os homens, se não houvesse preconceito e, consequentemente, repressão, sentiriam prazer ao serem tocados no ânus. Mas muitos se limitam, reprimem-se por não terem esclarecimentos a respeito ou por medo da reação da parceira.

Como lidamos com isso?
COMUNICAÇÃO. Essa palavrinha mágica é capaz de transformar relacionamentos. Conversem a respeito, falem de seus desejos, fantasias e mais do que isso: quando estiverem juntos, namorando, se soltem, se entreguem, deixem as sensações corporais livres, percebam e apreciem o que o toque promove em seu corpo, quebrem mitos, preconceitos, sejam livres para amar (nossa! que romântico! Hehehe!).
E, por favor, parem de se preocupar com os julgamentos alheios! Nesse momento, tudo o que deve importar é você e sua parceira. E se estiver bom e prazeroso para ambos, o que mais importa?
Viver sua sexualidade plenamente é ter saúde e qualidade de vida! Portanto, relaxem e gozem!

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