sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Saiba evitar doença sexual não importa a situação em que você se encontra

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Esqueça todos os mitos que você já ouviu sobre doenças sexualmente transmissíveis. Por quê? Porque eles estão ultrapassados. Basta ver o seguinte: você não precisa ser promíscuo para pegar uma doença; mesmo com uma parceira fixa você não está livre de se contaminar; HPV não é doença de mulher. Ou seja, até um cara esperto e ligado à saúde como você não está imune. De acordo com o Ministério da Saúde, entre os 10,3 milhões de brasileiros que apresentam sintomas de DSTs, 66% são do sexo masculino.
Em vez de pular as próximas páginas, com receio de ler lições de moral, siga em frente, pois o verão está aí e, com ele, praia, bebida, mulheres de biquíni e… Bem, antes de pegar estrada e curtir a temporada, conheça 26 fatos que vão ajudar você a ficar longe das DSTs sem precisar se afastar das mulheres.
1.O amigão está estranho
Não compre um remédio sem prescrição médica. Primeiro, porque uma vermelhidão ou até mesmo uma ferida pode ser apenas uma reação alérgica ou irritação pelo uso. Segundo, porque o consumo indiscriminado de antibióticos está criando bactérias super-resistentes, o que agrava doenças e dificulta tratamentos – e nem sempre resolve a questão. Um exemplo: em 98% dos casos de gonorreia, a penicilina não funciona, segundo a Organização Mundial de Saúde.
2.Você tem várias parceiras
Seu risco de pegar uma doença aumenta. O que ocorre é que quando você leva essas mulheres para sua cama, carrega junto o passado delas. Ou seja, se, por descuido, a camisinha foi esquecida, você está exposto a doenças de várias outras pessoas. De acordo com pesquisa da Universidade de Estocolmo (Suécia), quando você faz sexo com uma mulher, há na verdade o histórico de outras três pessoas envolvido na relação – além do de vocês dois. Isso sem contar que essas parceiras também podem ter outros homens.
3.Você quer transar muito no verão
Não confie cegamente na camisinha. Antes de cair na farra, saiba que o preservativo não é 100% infalível: 1) Como ele não cobre completamente a haste peniana, o genital feminino entra em contato com a base do pênis, explica Sylvio Quadros Mercês Júnior, chefe do Departamento de DSTs da Sociedade Brasileira de Urologia. 2) O índice de falha do preservativo é de cerca de 11%. 3) Não basta usar camisinha, é preciso usá-la corretamente.
4.Você quer ter filhos no futuro
Vá ao médico se tiver ardência ao urinar ou secreções no pênis alguns dias após transar sem camisinha. Um estudo espanhol publicado no periódico Fertility and Sterility descobriu que a bactéria causadora da clamídia, que provoca os sintomas acima, pode ser um golpe na fertilidade. A boa notícia é que, se tratada, não deixa sequelas…
5.A moça do bar está na sua
Não deixe o ego tomar conta de você. Depois de algumas doses, mais precisamente cinco, as mulheres ficam saidinhas e mais propensas a transar sem proteção, ter múltiplos parceiros e, consequentemente, espalhar doenças. O risco de elas terem gonorreia, por exemplo, chega a ser cinco vezes maior.
6.Você tem vontade de abolir o preservativo
Pense duas vezes. Mesmo se você estiver em regime de exclusividade com a parceira há três meses, não transe sem camisinha. Apesar de a janela imunológica do HIV (intervalo entre a infecção pelo vírus e a detecção de anticorpos pelos exames) ser de duas a oito semanas, ela pode se prolongar até três anos. E o HPV pode ficar incubado até um ano!
7.Seu namoro é recente
Faça da camisinha seu fiel escudeiro. Primeiro, porque você não conhece o passado da moça. Segundo, porque você não conhece o passado do ex-namorado da moça. De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de um em cada cinco homens com relações fixas traiu a parceira no último ano e, pior, a maioria deles não usou camisinha.
8.Você não acredita no poder do preservativo
Saiba o que um simples pedaço de látex pode fazer por você: quem usa camisinha em todas as transas diminui a chance de contrair herpes em 30%. Já cada relação desprotegida aumenta o risco de infecção em 16%, segundo um estudo publicado no periódico Archives of Internal Medicine (EUA).
9.Você julga a saúde dela pelas aparências
Você pode entrar numa roubada. Nem todas as DSTs apresentam sintomas. Até mesmo o vírus do herpes, que é conhecido pelas feridas doloridas, pode estar agindo silenciosamente quando você menos imagina. E o risco de contrair a doença continua alto, em torno de 70%, segundo um estudo publicado no periódico Sexually Transmitted Infections (EUA).
10.Você está doente
ou acaba de se curar de uma DST, então você está mais vulnerável a outros vírus HIV. A matemática é similar à de uma guerra. Ou seja, as defesas estão fracas, o ataque leva vantagem e o risco de perder é maior. “As defesas do corpo entram numa disputa contra o agente que quer atacá-lo, mas, se você já tem uma infecção, está vulnerável imunologicamente”, explica o urologista Roberto Vaz Juliano, professor da Faculdade de Medicina do ABC. Nesse cenário, jogue a toalha branca ou invista em proteção.
11.Você está reatando um namoro antigo
Comece do zero e retome o hábito de usar camisinha, mesmo se vocês já aboliram o preservativo tempos atrás. Uma das DSTs mais comuns, a clamídia, tem um período de incubação de sete a 30 dias. Portanto, se sua namorada transou sem proteção com um cara contaminado, ela pode trazer o vírus até você.
12.Você acredita que beijar na boca é seguro
Saiba que a realidade é outra. O beijo é tão íntimo quanto uma relação sexual e transmite pelo menos três DSTs: herpes, sífilis e gonorreia. Isso significa que abstinência sexual não garante sua saúde.
13.Você quer o bem das parceiras antigas
Avise suas parceiras logo que perceber algo estranho no seu corpo. Assim, elas têm tempo de procurar um médico e iniciar um tratamento antes de uma bactéria provocar algo irreversível, como a infertilidade. Caso não se sinta à vontade para dar um telefonema desses, envie um e-mail pelo site: www.aids.gov.br/muitoprazer/
14.você só usa camisinha no carnaval
Abra seu olho, folião! As DSTs rondam os sexualmente ativos o ano inteiro, e não apenas durante a festa supostamente mais promíscua do ano. Uma pesquisa da Universidade Federal Fluminense quebrou o mito e provou que não há aumento nem de gravidez nem de contaminação por gonorreia, sífilis e tricomoníase durante o Carnaval. Moral da história: proteja-se o ano todo.
15.Você tem medo de circuncisão
Corte o mal pela raiz. A retirada do prepúcio, pele que cobre a glande, é uma proteção à sua saúde. A circuncisão está ligada a índices mais baixos de HIV, HPV e herpes, de acordo com um estudo publicado no periódico New England Journal of Medicine (EUA). Segundo os autores do trabalho, isso tem a ver com o fato de a pele retirada ter menos tecido protetor e a cavidade embaixo dela ser úmida e, assim, abrigar os vírus por mais tempo.
16.Você quer um reforço na proteção
Em breve, você terá um grande aliado na prevenção de certas DSTs: vacina. A notícia de maior impacto é sobre a vacina experimental contra o HIV, que diminuiu o risco de infecção em 31,2%. A segunda boa nova é que a primeira vacina contra HPV para homens foi liberada nos Estados Unidos.
17.Você acha que hepatite B só passa por transfusão
Atualize-se. O vírus HBV, que pode levar à morte, é transmitido também no ato sexual sem preservativo. O contato em mucosas, secreções ou sangue contaminados também transmite o vírus. A boa notícia é que existe uma vacina no Brasil contra a hepatite B. Já tomou sua dose?
18.Você pensa que DST é coisa de adolescente
As estatísticas derrubam esse mito. Isso porque hoje, com a ajuda da ciência e com a consciência de saúde e bem-estar, as pessoas fazem sexo por muito mais tempo. Diante desse novo cenário, as doenças atingem também os mais velhos que ainda estão na ativa. Um estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, aponta que 15% das novas infecções pelo vírus HIV acontecem após os 50 anos de idade. O principal motivo é a falta de uso de preservativos. Não dê sopa ao azar.
19.Você evita penetração para evitar DST
Nem assim você está imune, pois muitas doenças se espalham pelo contato de pele ou pela boca. Um exemplo é o herpes do tipo 1, que é mais comum acima da cintura (por exemplo, na boca). E, de acordo com o urologista Sylvio Quadros Mercês Júnior, gonorreia, cancro mole e linfogranuloma venéreo também são transmissíveis sem penetração.
20.Você curte sexo anal
Não abra mão da camisinha. Embora a transmissão de doenças da mulher para o homem seja pequena, ela não é impossível. Você pode ter microcortes no pênis. Sua parceira pode sofrer fissuras no ânus durante a transa. Nesse cenário, a entrada de vírus, inclusive o HIV, fica facilitada.
21.Você quer transar na água
Não arrisque sua saúde com uma desconhecida. O ideal é que seja com sua namorada de longa data. O que ocorre é que a água compromete a resistência da camisinha e aumenta o risco de ela estourar. Se isso acontecer, sua proteção fica a ver navios.
22.Você transa sem proteção
Mesmo se meses depois nenhum sinal de doença aparecer, não respire aliviado. Procure seu médico e peça exames. Metade dos homens com clamídia não apresenta sintomas e 80% das pessoas com herpes genital nem sabem que têm o vírus.
23.Você não faz parte de um grupo de risco
Você não está imune ao HIV. Foi-se o tempo em que esse vírus estava restrito a homossexuais, usuários de droga e pessoas que receberam transfusão de sangue. Esqueça isso definitivamente. No Brasil, entre 1996 e 2006, houve aumento de casos da doença apenas entre os heterossexuais, conforme dados do Ministério da Saúde.
24.Sua namorada é muito jovem
Não baixe a guarda em relação à proteção. De acordo com o Programa Nacional de DST e Aids, do Ministério da Saúde, pessoas com menos de 20 anos são mais propensas a contrair uma DST. Os motivos: transam sem proteção, têm múltiplos parceiros, fazem sexo anal e usam drogas injetáveis com mais frequência. É, as aparências enganam.
25.Você confia na sua namorada
Não caia na cilada de achar que ela está livre de DSTs. Em um estudo publicado no periódico Sexually Transmitted Diseases (EUA), as pessoas entrevistadas revelaram que transaram sem camisinha por acreditar na parceira. Outros motivos ”vazios” alegados: inteligência, boa educação e bela aparência da mulher.
26.Você quer proteger sua próstata
Fuja das DSTs. Um estudo publicado no Journal of the National Cancer Institute (EUA) relaciona a tricomoníase, infecção causada por um protozoário, ao aumento no risco de câncer de próstata.
Matéria publicada na Revista Men’s Health de dezembro de 2009.


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