terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Vocês terminaram, mas continuam se vendo?

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Vocês terminaram, mas continuam se vendo?


Já avisa o velho ditado que “o que os olhos não veem, o coração não sente”. Assim, podemos concluir que o que os olhos veem, o coração sente! Por isso, quando um casal coloca um ponto final num relacionamento, mas as circunstâncias da vida exigem que continuem se vendo, o processo de finalização pode ficar bem mais difícil. 

Mas, claro, é preciso considerar os detalhes! Se os dois estiverem bem resolvidos e tranquilos com a decisão de não mais continuarem juntos, o alcance dos olhos pouca influência terá sobre o ritmo do coração. A dificuldade, portanto, só será significativa para aquele cujo fim não foi uma opção, e sim a falta dela. 

Geralmente, essa situação tem a ver com o fato de trabalharem juntos ou frequentarem os mesmos lugares ou ainda terem os mesmos amigos, como é o caso de Theo e Érica, personagens de Rodrigo Lombardi e Flávia Alessandra na atual novela das nove. Como esquecer uma pessoa, se a rotina insiste em fazer você se lembrar? 

Creio que situações controversas como essas exigem uma dose extra de lucidez e racionalidade. Se você está vivendo uma batalha entre razão e emoção, saiba que vence quem for mais alimentado. De nada vai adiantar ficar reforçando lembranças, nutrindo esperanças vazias ou insistindo em estratégias incoerentes com a realidade. É preciso usar a cabeça e agir ao seu próprio favor!

Já falou o que sente? Já esgotou todas as possibilidades dignas e sensatas? Já foi sincero consigo mesmo? Nada adiantou para que o outro mudasse de ideia ou te desse mais uma chance? Então, meu caro, é hora de “pegar o seu banquinho e sair de mansinho”, lembrando que essa atitude tem a ver com autoestima, noção de merecimento e capacidade de dar tempo ao tempo. 

O quanto puder e for possível, evite os encontros, os olhares, as conversas desnecessárias. Repita para si mesmo que acabou e que é hora de seguir em frente. Lembre-se de que um relacionamento só faz sentido e só pode ser bom quando os dois querem, quando o sentimento é recíproco. Caso contrário, é só dor e desespero, desequilíbrio e pobreza! 

Ninguém gosta de quem não se valoriza ou de quem é insistente além da conta. Se você fizer o tipo inconveniente, que se comporta feito criança mimada que bate o pé na tentativa de convencer o outro a realizar seus desejos, só vai conseguir ser altamente desagradável, desgastante e “queimar ainda mais o seu filme”. 

Sei que não é fácil, mas viva um dia de cada vez. Cada situação em seu tempo. É como vencer uma dificuldade em etapas. A boa notícia é que a tendência é ficar mais fácil a cada dia. Priorize o seu bem-estar e exercite toda a maturidade que conseguir. Encare como um treino, um convite para a evolução. Um aprendizado necessário. 

E pode apostar que, depois de uma experiência como essa, você estará muito mais preparado para vivenciar um novo amor de forma mais desapegada, leve e fluida. Afinal de contas, você só pode decidir por si, sempre, em qualquer situação. E assim sendo, que consiga decidir sempre pelo equilíbrio – nem orgulho bobo, nem autodepreciação. Apenas a sua verdade embalada com todo o seu valor!

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