segunda-feira, 24 de junho de 2013

Sexo virtual

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Sexo virtual



Primeira definição de “virtual” no dicionário Aulete: “Que não existe no momento, mas pode vir a existir; potencial”. Em se tratando de sexualidade, muita coisa pode vir a ser – especialmente no mundo virtual dos computadores: desde o sexo com as amigas do Facebook até mesmo as casadas cadastradas em sites de traição prontas para relações extraconjugais. Não há limites: você procura sadomasoquismo? Tem. Fetichismo? Tem. Dentrofilia (só chegar ao orgasmo se esfregando em árvores)? Tem também. Você procura pornografia? A internet é um mundo, ou melhor, um universo! Mas entre o desejo e o sexo virtual existe uma realidade emocional que muitas vezes nem é percebida e pode ser muito prejudicial. Atenção aos sinais.
Mais pornô, menos vontade
Tá tudo muito fácil. Você nem precisa ir a uma banca de jornal ou locadora de vídeo, recurso usado antigamente para alimentar seu apetite visual. Agora você pode, a qualquer momento em que seu desejo sexual desponte, clicar algum link e alimentá-lo. Fica tão a mão que à noite, ao chegar em casa, você nem tem vontade de transar. Há uma série de pessoas que estão “trocando” o sexo real pelo estímulo fácil do virtual. Se fazer sexo com a parceira tendo que negociar práticas lhe dá uma preguiça enorme, mau sinal, querido! Melhor é se desconectar e reiniciar o seu programa. Com alguém de carne e osso.
Seu monstro cibernético
Acessar a rede como um lugar no espaço sem restrições é estimular seus sentidos a navegar livremente. E isso pode despertar curiosidades e desejos que você nem imaginava ter. Ou que tinha medo de assumir. Se por um lado agora você sente que está livre e encontra muitas outras pessoas com quem partilhar práticas sexuais, digamos, nada ortodoxas, por outro terá que afinar sua censura para aquilo que é ilegal ou antiético. Eu sempre digo: cuidado com o monstro que habita dentro do seu ser. Conheça-o, mas não o alimente!
Nada é como parece
Ela pode ser bonita e interessante pela foto e pelas coisas que escreve, mas não ser exatamente assim ao vivo e em cores. Mas você também não é, convenhamos. O fato é que há muita idealização, e lidar com as possíveis frustrações é importante para você não começar a desacreditar no poder da sedução e na capacidade de encontrar alguém para se relacionar para além do seu ideal visual. Se as redes sociais aproximam as pessoas, também podem fazer das relações uma superficialidade sem fim. Cuide-se para não virar um robô!

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