terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Como se libertar dos relacionamentos destrutivos?

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O pai da psicanálise, Sigmund Freud, disse que estar apaixonado é estar muito mais próximo da insanidade do que da razão. Sua afirmação encontra sentido se pensarmos numa relação que sai do modo angelical para entrar no modo destrutivo onde uma pessoa se torna dependente da outra e a coloca acima de tudo em sua vida.
É preciso compreender o mecanismo de uma relação assim. Segundo a psicóloga clínica e psicoterapeuta Triana Portal, uma relação destrutiva é aquela em que a angústia e a dor prevalecem sobre os momentos de prazer e paz de espírito. "Historicamente, as mulheres são mais propensas a submeter-se a dor e ao desprazer. Isso se dá por questões culturais enraizadas e ainda pela interligação entre dependência amorosa e financeira. É claro que isso já foi mais evidente no passado, mas hoje temos as lacunas deixadas pelos casamentos desfeitos, o que propicia a elas embarcar neste tipo de relacionamento", explica a psicóloga.

Os homens, de um modo geral, são menos ligados a sentimentos, mas há uma minoria que se alimenta de relações doentias. "Digo alimentar-se porque algumas pessoas, geralmente com histórico familiar disfuncional, se tornam viciadas em sofrimento, engendram e não conseguem sair do ciclo destrutivo", observa Triana.
Em geral, mulheres com baixa autoestima, com tendência à depressão, aquelas que sofreram recorrentes decepções amorosas ou que tiveram ausência ou modelo disfuncional de pai ou até mesmo uma infância traumática costumam aceitar uma relação assim. Como há pessoas com um talento especial para atrair relacionamentos destrutivos, a psicóloga alerta que é preciso ter cuidado com os tipos possessivos, os agressivos, os narcisistas, aqueles que sofrem de baixa autoestima, de falta de prazer na vida e cheio de culpas sem remédio.
Mas como reconhecer um homem destrutivo? "O homem destrutivo abusa da simulação, da mentira, tem histórico que sugere seu perfil, tende a culpar sempre os outros por suas desventuras, comportamento pouco consistente, oscilações de humor e vícios", ressalta Triana.

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