quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Tudo o que você precisa saber sobre terapia de casal

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Não existe hora certa para começar uma terapia de casal. O fundamental é reconhecer a insatisfação e evitar que as crises se tornem crônicas. "Se os problemas se arrastam há muito tempo, a taxa de sucesso diminui", diz Ailton Amélio da Silva, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), autor de Relacionamento Amoroso: Como Encontrar sua Metade Ideal e Cuidar Dela (Publifolha). Na opinião dele, muitos casais adiam por causa da resistência dos homens - vários têm preconceito e não pensam em consultar terceiros. Quem procura deve saber que o objetivo do tratamento não é evitar o divórcio: "A proposta é ajudar o casal a encontrar uma forma harmônica de se relacionar, mas não há mágica", explica Margarete Volpi, psicoterapeuta familiar e de casal especializada em sexualidade. Portanto, assim como existe a possibilidade de um salto qualitativo no relacionamento, nada impede que os envolvidos cheguem à conclusão de que serão mais felizes separados. Nesse caso, mesmo que a dor seja inevitável, é provável que o fim se mostre menos traumático, pois ambos puderam se expressar e refletir antes.
Quais as questões mais comuns no consultório? "Uns sofrem de tédio, outros estão cansados de tanta briga", revela Ailton. Para ele, "a briga, em si, não é ruim. A forma de brigar é que importa. Se há desrespeito, os envolvidos mal se ouvem e só querem atacar o outro, aí, sim, a briga é destrutiva e não leva a nada", alerta. As questões da comunicação e da sexualidade podem entrar em pauta e as fases de mudança - como a chegada dos filhos - testam os casais. "Muitas mulheres reclamam que o marido não assume responsabilidades com a casa e as crianças. Quando faz a parte dele, a relação melhora", diz o terapeuta. A infidelidade conjugal também leva muita gente ao consultório. Margarete conta que, certa vez, atendeu um casal que se dava muito bem na cama e fora dela até ambos descobrirem que já tinham sidos traídos pelo parceiro. Numa situação dessas, não cabe ao terapeuta impor uma "atitude certa" aos pacientes, e sim criar condições para que eles definam os próprios desejos e refaçam contratos. Segundo Margarete, custo e prazo da terapia variam muito, mas a média é de seis meses, com sessões semanais. Na capital paulista, o preço médio vai de 200 a 300 reais por sessão.

Fonte: claudia

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