"...E você sabe que ele também ainda não te esqueceu." -Balbuciou.
"Sim. Eu sei..." - Assenti.
Eu sei que ele também pensa em mim... Talvez não todos os dias, não com a mesma frequência, não tanto quanto eu tenho pensado nele. Mas sei que ele, assim como eu, ainda me deseja. Intimamente eu sinto isso.
Apesar da distância emocional que estabelecemos, apesar da frieza explícita, apesar do silêncio gritante entre nós. Internamente eu sei que ele também não me esqueceu.
Tudo que a gente viveu não poderia ser esquecido assim do nada. Não seria possível. Ninguém é capaz de esquecer alguma coisa - ainda que esta seja insignificante - da noite para o dia, de um dia para o outro... E eu sei que não foi insignificante.
Mas infelizmente, admitir isso não muda qualquer coisa agora. Nada disso desvia o rumo que as nossas vidas tomaram e essa distância desalmada que se estabeleceu.
O fato de ter sido bom, ter sido intenso, memorável.. não muda nada agora. A realidade é que ele continua lá. Eu continuo aqui. E nenhum de nós dois assume o que sente.
Nenhum dos dois admite a saudade, e a falta que o outro faz.
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Déia, esse texto me fez pensar sobre as indas e vindas do amor. Cruel, verdadeiro... e real! Simples assim. Mas diante do escrito, cá estou eu me perguntando, existe momento certo para ceder e assumir esse sentimento ao outro??? Podemos vencer a saudade? rsrsrsrs
ResponderExcluirO momento é aquele em que você se sente confrtável pra dizer e preparada pra ouvir qualquer resposta. Não permita que um silêncio constrangedor tome conta do ambiente. Se a pessoa que você ama ficar quieta depois da sua declaração, ache um jeito de iniciar uma conversa novamente. Diga algo como, “Você não precisa dizer nada de volta. Apenas poder me expressar como eu me sinto, já me deixa feliz.” e continue agindo normalmente. Se uma resposta é pra ser dada, ela virá no seu próprio tempo.
ExcluirE quanto a "SAUDADE", que sentimento díficil de vencer, é um assunto pra bons artigos. Cheguei a conclusão que saudade não conseguimos vencer, é um sentimento que carregamos no peito a vida toda, um se vai, outro se vem, mas a saudade do nosso grande amor não se vence, carregamos no peito.
A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar. *(Rubem Alves)