É assim mesmo que está a maioria das pessoas. Não presta mais a atenção no outro. Não se pré-ocupam do outro. A Selva Urbana tem sido o maior escudo para justificar as indiferenças. Primeiro EU, segundo EU, terceiro EU.
O NÓS, desapareceu.
Amizades de ontem, descartadas naturalmente. Momentos vividos com muita intensidade e cumplicidade esquecidas no acaso. Esse acaso, que os egoístas e individualistas encontram como proteção para esconderem suas fraquezas e covardias.
Desrespeito no dia a dia. Subam um elevador, qualquer um, verifiquem, quantas pessoas cumprimentam o/a Ascensorista? Verifiquem quantos entram e cumprimentam os que lá já estão. Observe que ao abrir a porta o atropelo na hora da saída. “Que se exploda, eu quero passar”.
Atropela-se tudo e a todos. Quem lembra que ao seu lado tem alguém que possui sentimento e emoção? Quem se lembra das pessoas que um dia foi importante em suas vidas e a indiferença dá lugar ao jogo de interesses. E o jogo da emoção? E o jogo do sentimento? Há muito, deixou de existir. Há muito, deixou de permear a vida da maioria.
Venha a nós e ao NOSSO, ops! MEU REINO! Pessoas se postam em seus tronos, assume em todos os lugares, em todas as situações a postura de reis. E os demais? Apenas séqüitos a espera de uma ordem, um comando como se fossem bichos afugentados que precisam “balançar o rabo” para manter-se como um equilibrista entre a dignidade e a sobrevivência. Entre a vontade de gritar ao “rei” que ele não passa de um pobre coitado que precisa pisar nas emoções dos outros, desqualificarem seus “súditos” para ele mesmo se convencer que o pseudo-poder está em suas mãos. CHEGA! BASTA! Enquanto existirem pessoas acuadas, intimidadas, com medo da vida e do novo, existirão pessoas em todos os lugares de prontidão para exercer seu pseudo-poder. Que aqueles que se acham no direito de BRINCAR com as pessoas estão conseguindo ao longo de sua vida um olhar de desprezo no recôndito dos olhos dos agredidos.
“Atiraste uma pedra no peito de quem só te fez tanto bem...” não é que é verdade? E para o atirador é um verdadeiro “Tô Nem Aí”. Melhor assim. Afinal ele, o atirador, precisa deitar a cabeça no travesseiro e driblar sua insônia. E é bom que durma. São algumas poucas horas fora de combate. A ferida causada pela pedra ela pode ou não ser cicatrizada, mas com certeza a dor é inevitável, mas que assim como tudo na vida, ela, a dor, passa. Mesclar essa dor enquanto ela latejar, significa passar por cima das emoções, dos sentimentos e continuar a “abanar o rabo” como uma forma de amenizar as justificativas do atirador. NÃO, NÃO E NÃO. Chega de passar a mão em cima da cabeça dos que machucam, dos que agridem, dos que erram, dos egoístas, dos individualistas, daqueles que acreditam que a vida tem que ser vivida a qualquer preço, na base “VALE TUDO” nem que para isso o trator esteja ligado para passar por cima das pessoas e ainda dar marcha à ré.
Encobrir as injustiças significa compactuar e dar o aval para ser agredido, para ser desqualificado, para ser machucado, para ser ferido, para ser maltratado, para ser descartável conforme a conveniência do “rei”. QUE REI???? Esse rótulo só existe para essas pessoas porque alguém ou muitos “alguéns” se pré-dispõe a ser agredido e “abanarem o rabo”.
SOLTEM A VOZ. GRITEM, LEMBREM, REPITAM que diante dos muitos “reis” com suas mentes destorcidas, inquietas, doentias existe VOCÊ com capacidade e inúmeros valores para fazer uma DIFERENÇA POSITIVA na vida e conjugar o NÓS SOMOS.
Texto: Denise Magnavita
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