quarta-feira, 23 de julho de 2014

O sexo oral também pode trazer doenças?

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O que a maior parte dos estudos aponta é que o sexo oral, de fato, pode ser considerada uma prática sexual de risco, ou seja, pode expor a pessoa à contaminação por uma série de DSTs (doenças transmitidas pelo sexo), inclusive a Aids.
O ideal seria mesmo que as pessoas usassem barreiras também na prática do sexo oral. Um homem que pratica sexo oral em uma mulher poderia optar por colocar uma camisinha cortada (de preferência com algum sabor e sem espermicidas ou lubrificantes, que podem trazer um gosto muito ruim). Outra opção é a colocação de um pedaço de filme plástico (desses que sua mãe usa para embrulhar alimentos) também na entrada da vagina.
No caso de a mulher praticar o sexo oral no homem, o ideal é que ela coloque o preservativo no pênis, desde o início, para evitar o contato direto do pênis com a mucosa (revestimento) da boca.
Mas será que o sexo oral é mesmo perigoso? Práticas sexuais como sexo vaginal ou sexo anal desprotegidos trazem muito mais risco à transmissão de DSTs do que o sexo oral. Por outro lado, já foram descritos pequenos surtos de doenças como gonorréia e sífilis, em comunidades mais fechadas, causados pela prática de sexo oral desprotegido.
Em relação à Aids, a discussão é mais complicada. Alguns trabalhos demonstraram que, em laboratório, o vírus HIV poderia atravessar a mucosa da boca e levar à doença. Do ponto de vista prático, é complicado provar que alguém se contaminou realmente só pelo sexo oral, já que as pessoas tendem a misturar diversas formas de sexo ao mesmo tempo. Existem pouquíssimos casos descritos na literatura médica de pessoas que teriam, comprovadamente, se contaminado por sexo oral. Mas muitos desses depoimentos dão margem à dúvidas.
Outra dúvida frequente diz respeito a quem faz e a quem recebe o sexo oral. O maior risco parece estar com quem pratica, já que é essa pessoa que tem contato mais íntimo com as secreções. Quem recebe o sexo oral entra em contato apenas com a saliva de quem está praticando, o que reduz muito a chance de infecção. Mas não vamos esquecer do herpes, na boca ou no órgão genital, que também pode ser transmitido. Nesse caso, quem faz ou quem recebe corre riscos semelhantes. De qualquer forma, é bom não vacilar! Se o risco existe, por que não se proteger? 
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Jairo Bouer

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