quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Como lidar com pessoas ciumentas

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Há várias formas de ciúme. Mas vamos tratar aqui do principal, o ciúme da pessoa amada.
A primeira dica, antes de qualquer outra, é tentar evitar se relacionar com pessoas demasiadamente ciumentas. Se você conhece o histórico da pessoa ou já conseguiu perceber, logo cedo, que ela é muito ciumenta, não se deixe apaixonar por ela. É mais fácil controlar a paixão no início, quando ainda está se formando, do que depois, quando já está estabelecida. Ser ciumento é normal e isso você terá de distinguir. O que não é normal é a violência física e psicológica constante e contínua que uma pessoa ciumenta demais exerce sobre seu parceiro, por meio de ameaças, brigas, calúnias, envolvimento de terceiros, agressões, paranoia e desconfiança.
Se você não pode simplesmente se separar do ciumento, porque acha que vale a pena, porque tem filhos ou porque tem uma história junta que não quer jogar fora ou porque gosta muito da pessoa, algumas medidas podem ser tomadas para minimizar os danos do ciúme do parceiro. Parte é óbvia, parte não.
Você não deve brigar com o parceiro diante de uma crise de ciúme. Parece estranho, mas é verdade. A briga costuma agir como uma punição para a maioria dos comportamentos, mas não para o ciúme. A pessoa ciumenta busca a briga, procura a confusão, e quando você dá a briga para ela é como se estivesse presenteando-a. Ela ficará feliz que conseguiu brigar com você. Portanto, jamais brigue, prefira ignorar a discussão que você sabe ser infrutífera. Ignorar é uma forma de punir e você estará contribuindo para extinguir o comportamento indesejado do parceiro.
O ciúme anda de mãos dadas com a paranoia. Então, tome cuidado para não alimentar a paranoia do parceiro ciumento. Evite telefonemas frequentes de uma mesma pessoa do sexo oposto para seu celular ou sua residência. Não atenda chamadas fora do horário de trabalho, que possam dar margem a especulações sobre os convívios. Não exponha suas outras relações pessoais em frente do ciumento. Não comente sobre sua vida social fora do namoro, para não abrir possibilidade de investigação ou perscrutação. De certa forma, você abre mão de parte de sua liberdade, mas é uma solução muito melhor do que enfrentar, cara a cara, o ciumento. O segredo é não trazer elementos que alimentem o raciocínio conspirador do ciumento. A pessoa ciumenta precisa de matéria-prima para introduzir em sua máquina de pensamentos possessivos e medrosos. Não seja você o fornecedor desse material.
Dar acesso do parceiro ciumento ao celular e ao email pode não ser algo bom. Ao permiti-lo, você está aprovando um comportamento errado, aceitando a invasão da privacidade como algo legítimo. Mas não existe fórmula pronta. Se isto motivar brigas, talvez seja melhor ceder temporariamente, manifestando sua discordância. Na pior das hipóteses, tenha mais de um email e número de celular.
Procure estabelecer uma rotina para seus encontros, seja quais forem eles, fora do relacionamento. A fuga da rotina com certeza alimentará os medos do ciumento e abrirá espaço para crises. Planeje horários em que o tempo é seu e mantenha os hábitos.
Por último, tente, aos poucos, reduzir o ciúme do parceiro. Você faz isso se relacionando com pessoas que não são uma ameaça ao ciumento. Aos poucos, ele pode perceber que o ciúme é infundado. Esse processo pode durar anos, mas é o caminho mais correto para a construção de um bom relacionamento de longo prazo.

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