Saudade faz bem no relacionamento.

A mulher se queixa para o marido – Você não me procura mais! O marido responde – Mas você também não se esconde… Minha mãe contava essa piadinha para falar sobre os casais grude-grude, aqueles que fazem tudo sempre juntinhos. Eu também tenho horror a isso. Tem gente que adora e só namora se for assim.   


Os momentos distantes são tão importantes para um casal! É preciso que de vez em quando cada um saia para um lado diferente, para programas que só interessam a uma das partes. Assim, quando se encontrarem, cada um terá coisas novas a dizer. É uma delícia reencontrar e ouvir as novidades do outro e contar as suas, né? Muitos casais se tornam um único ser na vida social, onde um está, o outro está também, SEMPRE, sem exceções. Amigo-oculto de firma? Lá está o chatonildo ou a chatonilda bancando o abajur. Um não existe longe do outro! Parece lindo, né? A princípio… só a princípio… 


Tem uns casos bem mais graves. Quando, além de serem um casal gêmeo-siamês, eles adotam a vida só de uma das partes. Exemplo, a mulé só sai com o namorado e os amigos do namorado, para tudo quanto é lugar. O tempo vai passando, ela se distancia dos seus amigos originais e se ilude que os camaradas dele são os amigões que ela tem. Resumo da ópera? Um dia eles terminam e ela fica que nem uma galinha d´angola tonta, sem saber para onde ir, o que fazer e em que ombro chorar.  

Bom, esta é a minha opinião.  Ter senso de individualidade não é ser individualista e nem ter menos amor. Ficar juntinho é bão demais, mas perder a identidade é o the end da picada.   

O que vocês acham meninas? Namorados e namoradas devem compartilhar TODOS os momentos de diversão?