quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Será que já é a hora de juntar as escovas de dente?

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Vocês se conheceram, estão sempre juntos e morrem de saudades quando ficam um dia sequer separados. Enfim, sentem-se como se estivessem vivendo um verdadeiro conto de fadas. Afinal, um encontro que poderia ser bastante improvável, foi possível por conta do mundo virtual... "Estava escrito", vocês pensam! E assim, de repente, vocês se perguntam: será que é hora de dividir o mesmo teto e a mesma cama, por todas as manhãs? 

O fato é que vocês estão apaixonados, é evidente. Esse desejo desenfreado de ficar junto, de se ver e se falar são sinais claros de que foram atingidos pela flecha do cupido. E isso é ótimo, uma delícia, sem dúvida. Feliz daquele que se entrega a esta oportunidade e se permite desfrutar as muitas sensações revigorantes, energizantes e que reforçam as cores e o brilho da vida. 

Contudo, porém, no entanto... Já sabemos: a paixão, essa paixão intensa e entorpecedora, tem começo, meio e fim. E que bom que é assim! Nem nossa mente e nem nosso corpo suportariam essa dinâmica tão forte por muito tempo. Basta conhecer o significado da palavra "paixão" – sofrimento! Não é à toa que o episódio bíblico em que Jesus Cristo carregava uma cruz é chamado de "A paixão de Cristo". No nosso caso, o sofrimento é pela falta do outro. Mas a melhor notícia é que o fim da paixão abre espaço para um sentimento muito mais suave, equilibrado e inteligente. Um sentimento que nos torna integrados e íntegros: o amor. Ou não... Porque caso não tenha se desenvolvido identificação e maturidade suficientes no período da paixão, a relação pode terminar ou se tornar uma espécie de vício, dependência, ao que poderíamos chamar, para um fácil entendimento, de "amor doentio". 

A questão é: em que momento vocês estão se fazendo essa importante pergunta? O que move vocês a desejarem essa complexa escolha? Se for a paixão, minha sugestão é para que não tenham pressa. Aproveitem a fase, mas sem tomar decisões precipitadas e que possam causar dores e perdas para muitas pessoas. Não é hora de casar. É hora de namorar! 

Veja bem! Não estou garantindo que vai dar errado caso decidam-se pela junção das escovas de dente. Não é isso! Até porque não tenho bola de cristal e sempre cada caso é um caso, cada casal é único. Estou apenas me baseando no que geralmente acontece e, como manda a sabedoria constituída, os erros já cometidos devem nos servir para a precaução de agora. 

Mas se o que conduz vocês a este desejo for resultado de bastante conversa, reflexão e, principalmente, ponderação sobre as questões práticas do dia-a-dia, tais como tarefas, ritmos, contas a pagar, sacrifícios em prol do outro, aprender a ceder, aceitar novos comportamentos, enfim, tudo o que envolve esta união, então... Que se declarem casados! E que vivam um dia de cada vez, lembrando que o amor jamais está pronto. Trata-se de um constante e diário exercício de "construir juntos". 

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