quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Você sabe para onde vai o amor depois que o amor acaba?

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Você está só, achando os dias estranhos e a vida meio sem beirada e aí conhece alguém. De repente você abre seu corpo e alma, se entrega, e parece que a vida fez sentido porque tudo o que aconteceu até então serviu para lhe trazer até aquele momento, para aquela pessoa. Passa um tempo e aquele íntimo e exclusivo vai se tornando um problema, uma dúvida e a vida acaba por lhes separar. A vida faz isto, ou nós fazemos, repetidas vezes. Não faz muito sentido, é doloroso, mas é melhor do que ficar só e não sentir o poderoso encanto destes encontros. Ficar só e não dividir nada, nem se entregar, é que não faz, para mim, sentido nenhum. Fica a questão: o que fazer deste sentimento, desta intimidade, quando a separação se faz inevitável?
 
Há quem busque a eternidade e há quem prefira a qualidade em detrimento da duração. Qual preço a paixão não pagaria ao recomeço? É compreensível! Querer que os encontros amorosos sejam só a vertigem dos primeiros meses é mesmo uma tentação. Para aqueles que vão até o fim, esgotam todas as tentativas, o final,  a separação, se não é menos dolorosa pelo menos é mais fácil de compreender. Aos que desistem logo quando os primeiros conflitos sérios aparecem ou o fogo começa a oscilar, para estes eu imagino que seja mais complicado dizer “não” ou “adeus”.  Tantas possibilidades, expectativas, promessas ficam no ar, ou são jogadas fora levando, com elas, um pedaço do coração. E aí a busca de um novo amor se faz necessária, quase sem luto pelo que partiu, a fim de tirar a pedra que se instalou no peito.
 
Vão-se os amores (para onde?) mas ficam as pessoas que fizeram parte de nossas vidas. Será que alguém pensa que pode construir um novo momento ou vínculo para si e aquele que foi tão importante, sem confundir propósitos ou sentimentos mas cuidando para que aquela seja uma boa história pra contar? Tem que ser feio e grosseiro, além de extremamente doloroso, o final? Entram e saem personagens mas a história que escrevemos em nossas vidas é a nossa história, é o que fica, é o que teremos para contar ou lembrar.  Vale a pena pensar nisto. Em como fazer para que a poesia possa estar, de outra forma que seja, em tudo o que tocar fundo em nosso peito. A paixão passa, o relacionamento muda, a distância é necessária mas o carinho e o respeito são opções muito interessantes para embalar aquilo que chamaremos de passado.

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