sábado, 10 de novembro de 2012

Mão para toda obra : Elas querem muuuuuito mais

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Nós queremos muito mais. E não é só eu que digo. “As mulheres são altamente sensíveis ao toque. O contato, o calor e a pressão das mãos masculinas estimulam suas fantasias, faz com que elas tentem adivinhar o que virá depois”, explica Jussania Oliveira, psicóloga da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (Sbrash). Que tal você voltar a explorar nosso corpo como um adolescente bobo? Tocando, relando, apalpando e sentindo nosso corpo de maneiras diferentes, sob as mais variadas circunstâncias. Deixe que eu pegue você pela… mão e ensine tudo o que a gente gosta.
NO CARRO
Do que você precisa: vidros com insulfilm.
Uma viagem de carro já vale o gasto em gasolina se ela estiver bem relaxada no banco do passageiro e você com a mão direita livre. Só não se esqueça de prestar atenção na estrada. Se a distância for longa, vá devagar – é assim que elas gostam. Deslize sua mão preguiçosamente para o alto da coxa de sua parceira, depois vá descendo. Refaça o caminho sem pressa, chegando cada vez mais próximo da virilha dela a cada repetição. Finalmente passe para o púbis e deixe a palma de sua mão ficar lá. Aprecie a vista. E não descuide a atenção das placas! Como você não tem onde se apoiar, restrinja-se a toques suaves (a propósito, elas adoram toques suaves). Uma apalpada de leve por cima da calça (ou da calcinha) já deixa uma mulher
arrepiada. Resista à ânsia de ir mais fundo. Em vez disso, alterne entre carícias por todo o púbis dela e giros com a ponta dos dedo (ok, já é hora de a garota tirar a calça. E, quem sabe, você encostar o carro – agora!). Quando ela já não estiver vestindo nada da cintura para baixo, deslize delicadamente um dedo molhado em volta do clitóris e depois alise a área logo acima dele (é onde) fica a base desseórgão), fazendo movimentos de um lado para o outro. “Descubra que tipo de toques ela prefere, circulatórios ou de baixo para cima, e também o nível de pressão”, ensina a psicóloga Jussania Oliveira. Vá com calma, deixe que ela desfrute lentamente suas carícias. Não pise no acelerador.
SOB O CHUVEIRO
Do que você precisa: xampu e sabonete líquido que faça muita espuma.
As bases do orgasmo feminino são ritmo e pressão (é por isso que elas gostam de ficar por cima e assumir o controle). Uma das melhores maneiras de reproduzir essa posição é no chuveiro, quando você empresta seu antebraço ensaboado para ela usar de cavalinho. Mas não é porque vocês dois já estão molhados que podem pular as preliminares. Capriche nas carícias. Ensaboe o corpo inteiro de sua parceira com sabonete líquido, de preferência. Gaste todo tempo do mundo espalhando a espuma nos ombros, nos seios, na bunda e nas coxas dela. Com uma mão, esfregue com cuidado o púbis com movimentos circulares enquanto você massageia as nádegas com a outra. Quando ela começar a se contorcer de prazer, estique um braço entre as pernas dela e comece a esfregar seu antebraço para a frente e para trás, pressionando a vulva. Incentive sua parceira a se movimentar de encontro a seu braço. Mais cedo ou mais tarde ela vai tomar o controle, definindo o ritmo e a pressão que precisa para chegar lá.
NO SOFÁ DA SUA CASA
Do que você precisa: sua língua.
Enquanto assistem TV, faça uma massagem nos pés dela, avance aos poucos para a panturrilha e daí para as coxas. Quando suas mãos chegarem à virilha, a televisão já deve estar desligada e suas bocas, ligadas. Levante a camiseta de sua parceira e beije sua barriga, depois comece a rumar para baixo e a tirar a calça dela. Vá beijando seu púbis até que sua língua toque o clitóris. Isso mesmo: nesse caso, suas mãos precisam de uma forcinha. Uma pesquisa feita na Austrália revelou que a combinação mão-boca é o melhor caminho para levá-la ao orgasmo. Muitas mulheres têm preferência pela parte de cima (ou por um lado) do clitóris. Experimente alternar diferentes pontos, perguntando qual ela gosta mais. Insira o indicador da outra mão
dentro da vagina, sem ir muito fundo, e deixe-o aí enquanto você continua dando um trato no clitóris. Alterne sexo oral com a técnica das duas mãos: depois, com certeza, ela vai retribuir.
NO AVIÃO VAZIO
Do que você precisa: um cobertor.
Esqueça o fetiche de transar durante o vôo. Banheiros de avião são apertados, disputados, sujos… depois da primeira hora de viagem, esqueça. Uma alternativa de aventura muito mais sensual (e mais fácil de convencê-la a embarcar nela) é masturbá-la – se vocês tiverem uma fileira toda para vocês, lógico. Levante o braço da poltrona e jogue o cobertor por cima dos dois. Espere até que as luzes se apaguem e o filme comece. Faça-a se aconchegar em seu ombro. Depois passe seu braço pela cintura dela, por baixo do cobertor, até sua mão chegar entre as pernas. Essa esfregadinha por cima da roupa revive uma sensação nostálgica que a excita desde que ela começou a reparar nos meninos. Coloque a ponta dos dedos sobre o púbis dela. Pressione com um pouco de força usando os quatro dedos, alternando movimentos para cima e para baixo sobre o clitóris com massagens circulares bem lentas. Grande parte das mulheres se masturba exatamente dessa maneira, então há grandes chances de que ela chegue às alturas.
NUM CANTO ESCURO NA BALADA
Do que você precisa:
 música e cerveja.
Um recanto escuro de uma boate é a versão adulta daquele esconderijo no prédio da escola nos tempos de adolescência. Eis um lugar em que um amasso em público, mais do que permitido, é encorajado. Beije o pescoço dela, morda de leve suas orelhas e engate um beijo forte enquanto você a pega pela cintura e passa as mãos em seus cabelos. “As mulheres adoram um toque forte masculino”, diz a psicóloga Jussania Oliveira. Convide-a para sentar de lado sobre seu colo com as pernas cruzadas. Deslize sua mão sob a bunda dela até chegar entre as coxas. É apertado, mas pressione o clitóris com suavidade. Dificilmente ela vai chegar ao orgasmo assim, mas ser tocada de maneira tão íntima no meio de um bar cheio de gente, com a música a toda e uma cerveja gelada nas mãos, sentindo sua respiração na nuca, é uma sensação inesquecível que vai durar até vocês chegarem à sua casa ou à casa dela.

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