quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Afinal, mulheres ligam para o tamanho do pênis?

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Entendo que homens que têm pênis abaixo da média, que para os brasileiros é de 12,9 cm a 14,1 cm – possam se sentir inseguros e muitas vezes revoltados.

Isso porque tudo que foge à média chama a atenção e, ou é muito desejado em função da admiração que desperta; ou é muito rejeitado e desvalorizado, pelo medo, insegurança e desconfiança que provocam. Esse é o caso do pênis considerado pequeno.
Pênis com tamanho abaixo da média pode dar prazer à mulher 

E não é verdade que o pênis de tamanho abaixo da média não possa dar prazer a uma mulher. Não é verdade.

A vagina é um órgão que tem cerca de 9 cm em repouso, que fica com suas paredes encostadas umas nas outras e portanto apenas com um espaço virtual a ser preenchido. Ela também se alonga quando a mulher fica excitada, ao mesmo tempo que seu terço mais externo, em função de receber um fluxo maior de sangue, se torna mais inchadinho,  possibilitando que quando o pênis penetre, encontre uma entrada macia,  acolhedora e excitante;  ao mesmo tempo que a mulher pode sentir prazerosamente essa penetração. E é importante que se diga que essa é a única área da vagina que possibilita essa sensibilidade, já que os dois terços mais internos não têm o mesmo tipo de inervação.

Assim, tanto um pênis maior, quanto um menor, - e que estejam dentro da normalidade citada acima - podem oferecer prazer à mulher. Os dois podem se acomodar perfeitamente: o maior encontra espaço para a penetração sem provocar machucados, e o menor tem toda a condição de preencher o espaço da vagina e por meio das carícias provocadas pelo vai e vem do pênis em suas paredes internas, levar a mulher ao orgasmo.
Por que o preconceito com o pênis pequeno?

Então, por que existe o preconceito?

Porque a sociedade, que até bem pouco tempo era muito mais machista que agora, colocou o pênis como o centro da demonstração de virilidade, potência e fez, inclusive as mulheres, acreditarem que quanto maior, melhor, e que só ele importava para dar prazer. E, é claro que a propaganda bem feita e insistentemente divulgada transforma as maiores mentiras em verdade.

Temos muitos exemplos no dia a dia que comprovam isso. Portanto, se uma mulher encontra um homem com um pênis menor que a média, pode ficar insegura e desconfiada sobre a competência e capacidade dele de dar prazer a ela. No entanto, se ela se dispuser a experimentar a penetração com disposição para o prazer, pode sair satisfeita da experiência. Mas, atenção, se o homem acreditar que apenas com a penetração vai satisfazer uma mulher, está completamente enganado. E pode ser P, M ou G. Penetração apenas não faz sucesso.

Mulheres que se dispões a viver sua sexualidade e buscam o prazer, a satisfação, não conseguem isso se não tiverem um parceiro que preste atenção às suas necessidades. Mulheres, guardadas as diferenças que existem, gostam de ser seduzidas, conquistadas, sentirem-se desejadas, viver suas fantasias; gostam que seus parceiros dediquem um tempo a acariciá-las do jeito que as despertem e as tornem aquecidas e lubrificadas, para depois partir para a penetração. Ou não?  Porque muitas vezes o orgasmo é conseguido apenas com o estímulo do clitóris ou com outros estímulos. A penetração, nesses casos,  fica como um complemento ou uma concessão para que o homem possa desfrutar desse momento. Momento que as mulheres também gostam de assistir, que é o de ver o seu homem sentir prazer.

Então, como os sexólogos sabem o que a sabedoria popular já conta há muito tempo, quando diz que o que importa não é o tamanho da varinha, mas sim o tamanho da mágica,  por isso dizem e repetem que o tamanho do pênis – desde que esteja dentro da normalidade – pode dar prazer para a mulher, além de cumprir com sua função de reprodução. Agora é claro que a sociedade caminha a passos curtos, mas caminha, em direção a superação de uma série de preconceitos em relação à sexualidade.

Quem vive uma situação como essa, que foge à média, vai ter sim de enfrentar o preconceito, e se dedicar para encontrar pessoas que enxerguem além do senso comum e se disponham a experimentar o que parece não ser,  ao primeiro olhar,  algo interessante ou desejável. E as pessoas que conseguem ir à luta e ajudam a vencer os preconceitos, são aquelas que têm a convicção de que têm valor e que merecem a atenção e respeito devido. Não é com agressão que se conseguem as mudanças, e sim com informação, persistência, credibilidade, convicção e uma boa dose de bom humor. Aliás, mulheres adoram homens que tenham bom humor.

E só para que você não se sinta só nessa história, dou aqui alguns exemplos de pessoas que têm algum tipo físico ou condição imutável que os obriga a lutar contra preconceitos e estereótipos para encontrar seus pares. Pessoas que não têm medo de serem felizes, que, apesar dos olhares, procuram, até encontrar,  quem as reconheça e as deseje: homens muito baixos que formam um casal com mulheres bem mais altas que eles; ou o contrário mulheres muito altas que encontram homens que não se importam de ficar um ou mais palmos abaixo delas; mulheres mais velhas que encontram homens mais novos que querem viver uma relação amorosa,  e por aí vai.

Agora, não dá para ficar com dó de si e definir que a vida não vale a pena. Esse tipo de postura só piora a situação e, muito antes do pênis pequeno, se torna a causa do distanciamento das pessoas.

Assim, se não consegue superar essa questão sozinho, procure ajuda de um terapeuta e tenha o apoio necessário para seguir em busca de seu par. 

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