segunda-feira, 31 de março de 2014

Rescaldos do “Chifonésioooo” Post Gay

/ /
O post “Chifronésioooo” rendeu muitos comentários, a galera participou, me aconselhou, demonstrou sua indignação pelo chifre que eu ganhei (rsrs) e abordaram tantas questões que deu vontade de fazer um post sobre elas, em vez de apenas responder na área dos comentários.

Com este post pude ver o quanto nós gays não aceitamos e ainda não sabemos lidar com certa maturidade as consequências da infidelidade.

A primeira coisa que nos vem a nossa cabeça é nos vingar ou fazer o cara se sentir mal com isso. Vale a pena fazermos isso?

Os leitores Allan, Gabriel e um Anônimo foram os mais “esquentadinhos” e extremistas (quero morrer amigo do Allan, rsrs), confesso que senti varias vezes vontade de socar a cara do João, cortar o pinto dele (oh saudade, kkkkk) e deixar o koo dele apertado igual a uma bacia, mas não, não valeria a pena fazer escândalos, partir para a agressão ou ficar ofendendo e ridicularizando perante os outros, a minha satisfação seria apenas momentânea e depois voltaria a me sentir mal novamente.


 Não sou de ficar me rebaixando, causando tumultos ou falando alto para ganhar a razão no grito, deixo isso para as “poc pocs” da vida.

Nós gays temos que ser mais cabeças frias e aprender a relevar as coisas, violência ou baixaria não faz o meu tipo! Mas que as vezes dá vontade de “rodar a baiana”, à dá sim! Rsrs

Alguns leitores falaram que eu fui tranquilo com o João, principalmente com o lance da web cam e chats.

Véi adiantaria eu ficar em cima do João, controlando seus passos, querendo saber o que ele faz ou deixa de fazer, com quem conversa ou o que ele faz quando não estou perto dele? Quem tem vontade de trair, de enganar o outro, engana em qualquer oportunidade e momento.

Concordo com aquele sábio e velho ditado “o que segura o boi no pasto não é a cerca e sim a grama”, quanto mais cercamos, ficamos em cima dos nossos parceiros, mais eles se distanciam de nós, pois isso cansa.

Nós somos homens, eu não gosto que fiquem no meu pé, você também não e nossos namorados muito menos! Cabe a consciência de cada um nos guiar.

Com o João eu procurei respeitar a individualidade e a privacidade dele, tínhamos um compromisso, mas eu não tinha o direito de controlar a vida dele, seus passos e ações.

Após descobrir as paradas dele na net, para mim não seria surpresa nenhuma saber que ele estaria afim de outro o que até teria ficado com outro homem. Saber que ele se exibia para outros homens me magoou e incomodou muito mais do que saber que eu fui traído, não foi surpresa!

Concordo com o que o “Herrera” disse: “era a primeira experiência dele e é claro que com você ele sentiu seguro e mas atraído para ir atrás de outro cara”, eu acho que fui o que faltava para ele dar um “start” na sua vida e correr atrás do que realmente ele gosta.

Nesses cinco meses que nos relacionamos (entre nossas ficadas e namorando oficialmente) foi um momento de transição e descobertas na vida dele, nas nossas primeiras ficadas eu mal podia passar a mão na bunda dele, já nas ultimas eu estava pegando ele em varias posições (rsrs), ele ganhou confiança, adquiriu autoestima e viu que ser gay não é tão ruim assim, claro isso depende dos seus atos, sua postura e com quem você se envolve.

Cara teve momentos em que eu me sentia como um professor, me sentia “rodado” perto dele, para mim nada era novidade, mas para ele tudo era interessante e surpreendente, principalmente no sexo.


Quando comecei a ficar com ele e soube que eu era sua primeira experiência e relação homossexual, na hora me veio à cabeça que nosso caso poderia ser longo ou poderia ser algo muito rápido, pois quando começamos a viver essa vida, descobrir as sensações, os toques e o tesão que outro homem é capaz de lhe proporcionar, nunca paramos no primeiro e nem nos contentamos com ele.

Todo gay passa por isso, essa sensação de querer descobrir o novo, de experimentar novos corpos, novas “pegadas”, sensações, cheiros, tamanhos... faz parte do nosso amadurecimento como homem gay.

Acredito que esse “fogo no rabo” e essa vontade de meter num koo toda noite no inicio da sua experiência sexual gay é normal e tem que ser vivida, pois é nessa fase que descobrimos quem realmente nós seremos. É ai que nós nos descobriremos se somos o tipo de homem gay para namorar, para casar, para ser apenas ficante, para ser promiscuo (putão) ou para ser solitário.

O João esta apenas vivendo sua vida e se descobrindo, ele só não precisava COLOCAR UM BELO PAR DE CHIFRES EM MIM! #ProntoFalei!

Se ele tivesse chegado em mim, terminado comigo e não tivesse sido frouxo, covarde e não tivesse aprontado a palhaçada de sumir do mapa e me ignorar, tudo teria acabado bem, sem magoas e sem rancores!

 Falando nisso, as magoas e os rancores da minha parte já estão quase superadas, não vou ficar guardando esses sentimentos ruins, o único que ficará mal com isso serei eu, então eu dispenso isso da minha vida.

Um “Anônimo” e o Renan tocaram no assunto de eu ainda ter que conviver com ele quase que diariamente, veí achava que isso seria foda, que seria uma situação insuportável, mas não esta sendo, esta sendo tranquilo até demais.

É claro que tem alguns momentos chatos, que ao vê-lo às vezes bate uma saudade ou vem à cabeça uma lembrança boa (isso sim é foda, dias atrás ele passou ao meu lado, senti o cheiro do perfume dele e na hora me veio algumas coisas na cabeça, véi eu quase chorei... #ninguémMerece!), é difícil você ter um sentimento por uma pessoa e aos poucos você querer esquecê-la, desgostar dela e ser obrigado e vê-la constantemente, é um exercício diário de autoafirmação e força de vontade.

Antes de terminarmos, numa noite conversamos sobre isso, deixamos bem claro para o outro que trabalho era trabalho, e a nossa relação jamais iria interferir nisso.

Mas se isso chegar a interferir, ele tem o poder de me demitir, eu pedir demissão JAMAIS! Rsrs

O “Francisco Almeida” chegou cogitar a hipótese de eu deixar o orgulho de lado e dar uma segunda chance. Francisco, SEM CHANCE CARA!

Não daria certo porque eu não confiaria nele, sempre ficaria com “um pé atrás” (alias, sempre fico com um pé atrás, com ele já seriam os dois!), posso ser até calmo, relevo as coisas e tento ser racional, mas eu não tenho o sangue frio, na primeira oportunidade eu jogaria a traição e varias outras coisas que ele fez na cara dele, não iria dar certo mesmo!

E ele nem se quer me procurou para tentar uma segunda chance, aposto que ele ainda deve estar pegando o cara com quem ele me traiu!

Para finalizar, desse meu relacionamento com o João e a forma como ele terminou, eu tiro mais experiências boas do que ruins, não estou achando ele a pior pessoa do mundo (como muitas pessoas pensam sobre seus EXs quando terminam seus relacionamentos), torço para que ele seja feliz e que ele não seja mais babaca, que ele prefira sempre “jogar limpo” e não mentir, abandonar ou ignorar outro homem como ele fez comigo!

 É isso!






Espero que na próxima vez que eu for falar sobre minha vida pessoal eu diga que conheci um bilionário gatérrimo, barbudo, do peito peludo, com um rabão delicioso, bem dotado e que vai me levar para morar na Suíça, me tirando dessa pobreza! Kkkkkkkk (não custa sonhar né?)




Nenhum comentário:

Postar um comentário

As respostas no Blog não tem custo algum, mas devido a quantidade de perguntas você tem que esperar na fila em torno de 5 a 10 dias

Precisa de uma resposta urgente, marque uma consulta particular no

email dicasderelacionamento@hotmail.com

Se algum texto publicado por aqui for de sua autoria, nos envie o link para que possamos dar os créditos. Se não autoriza a publicação de seu texto por aqui nos comunique que retiramos.

A edição desse Blog se reserva ao direito de deletar, sem aviso ou consulta prévia, comentários com conteúdo ofensivo, palavras de baixo calão, spams ou, ainda, que não sejam relacionados ao tema proposto pelo post do blog ou notícia.

Volte sempre: Déia Fargnoli

Postagens relacionadas

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Siga meu Facebook