Cada casal tem uma forma de conduzir o relacionamento. Em alguns, há aquela pessoa que tem dificuldade em assumir suas falhas nas brigas. Por ter essa dificuldade, costuma justificar dizendo que o outro foi responsável pelo seu comportamento (erro). De certa forma, conduz a situação para ficar no papel de “vítima”, e o namorado (a) / esposo (a) no papel de “problemático”.
Aquele que é “acusado” de sempre estar errado pode ficar confuso. Às vezes ele percebe as “manipulações” do companheiro (a), mas mesmo assim não sabe como não “cair” nelas. Isso acontece porque o “acusado” normalmente tem comportamentos impulsivos, insegurança e dificuldade em estabelecer limites. Assim, no final das discussões, esses comportamentos podem o tornar “culpado”. De alguma forma, por perder a razão no final dos desentendimentos, ele permite que o companheiro(a) o responsabilize por todo acontecimento que causou a briga.
É fundamental o “acusado” ser sincero consigo mesmo, percebendo o que não está “legal” no seu próprio comportamento, e também o que não está “legal” no comportamento do seu companheiro(a):
- Diferenciar quais são os seus próprios erros e quais são os erros do seu parceiro(a).
- O que causa os seus comportamentos “errados”? Como melhorar para não perder o controle? (caso não consiga sozinho, o acompanhamento com o psicólogo é indicado)
Então, primeiro é fundamental conseguir admitir os seus próprios erros, para então saber realmente quais são os “erros” do seu companheiro. Depois, entendendo essas questões, o “acusado” poderá:
- Identificar como o companheiro(a) o torna “culpado”, como ele contorna a situação, quais as provocações que ele se utiliza para o desestabilizar.
- Nos momentos em que perceber que acontecerão essas situações, deve cortar “o mal pela raiz”, saindo da situação. Dessa forma não permitirá o companheiro agredir com as palavras ou provocar. O “acusado” precisa respirar fundo e esperar se acalmar. Assim, poderá evitar perder o controle e a consciência pelos seus atos.
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