quinta-feira, 7 de agosto de 2014

SÓ DOIS BRAÇOS.

/ /
Não se trata de discutir apenas a falta que alguém faria ao outro, importante é saber, também, se o custo emocional desta ausência valeria o investimento neste esticar do elástico afetivo, pois, se ele se rompe imediatamente, machucará ao voltar para as mãos e as pontas dos nossos dedos e pronto!

Mas se demora e isso não acontece, ficaria faltando braço para continuar a distendê-lo de forma cansativa e infrutífera e nestas situações o melhor é deixar e lutar porque os braços não crescem depois de adultos.

Em algum momento nas nossas vidas até  gostaríamos de sermos polvos, com múltiplos tentáculos e com estes muitos braços irmos tentarmos romper com o vinculo através de múltiplas opções de tentativas de arrebentarmos estes elásticos que, nos prendem um ao outro.

Mas, afinal o que estamos querendo?

Estamos precisando inventar, tais como gênios das descobertas o difícil problema de fazer o mais pesado que o ar voar, como fez Santos Dumont ou querer explicar através da física porque os corpos caem para baixo, como demonstrou Isaac Newton e sua lei da gravidade.

Quando se tenta o afastamento de alguém ao qual nós amamos e, por centenas de justas e inequívocas necessidades nos convencemos a cada nova situação de desentendimento que “não dá mais e ”já era” sem o mínimo de vontade de continuar tentando mais um pouco, deveríamos lembrar-nos da síndrome do acaso inesperado que os maiores gênios da humanidade viram explodir na frente dos seus olhos e só assim, conseguiram seus objetivos.

Por volta de 1870, o químico Felix Hoffman usava o fenol para combater as infecções o que demonstrou ser inútil, porém o extrato da planta que ele usava nos pacientes diminuía a febre e a dor, agora atribuída a um sal chamado acido acetilsalicílico, batizado de aspirina.

Neste acaso que fazia baixar a febre e a dor, não podemos também duvidar que possa vir a nos fazer uma surpresa quando as pontiagudas sensações de desespero fazem que, acreditemos que deveríamos parar de lutar contras as dores artríticas e indesejáveis de um amor que como a nau em pleno oceano revolto começa a fazer água e aparentemente tende afundar?

È sempre bom darmos algumas novas chances, lutarmos por alternativas e procurarmos, acreditando que, uma agulha num paiol perdido pode ser sim, achada, se nos espeta o pé ao acaso e isso prova que, uma dor circunstancial pode ser a descoberta de novas soluções que irão determinar novas e prazerosas experiências.

O amor, às vezes, aposta no outro extremo e procura soluções em situações incomuns e opostas, até mesmo inoportunas, mas se alguém tiver por aí a fórmula do amor e o do amar perfeito que, atire a primeira pedra
E não vale ser polvo nesta situação, pois, talvez de tantas que poderá atirar, é provável que possa vir a ser soterrado por elas mesmas!

Como vêem ter só dois braços fica melhor para abraçar depois que o elástico não arrebenta.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

As respostas no Blog não tem custo algum, mas devido a quantidade de perguntas você tem que esperar na fila em torno de 5 a 10 dias

Precisa de uma resposta urgente, marque uma consulta particular no

email dicasderelacionamento@hotmail.com

Se algum texto publicado por aqui for de sua autoria, nos envie o link para que possamos dar os créditos. Se não autoriza a publicação de seu texto por aqui nos comunique que retiramos.

A edição desse Blog se reserva ao direito de deletar, sem aviso ou consulta prévia, comentários com conteúdo ofensivo, palavras de baixo calão, spams ou, ainda, que não sejam relacionados ao tema proposto pelo post do blog ou notícia.

Volte sempre: Déia Fargnoli

Postagens relacionadas

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Siga meu Facebook