segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Três perguntas sobre sexo oral

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Esses e-mails perguntam muitas coisas sobre um só tema: sexo oral. Querem saber o que fazer, o que não fazer, como fazer, como não fazer, por que aquilo deu certo com um e amoleceu o do outro? Sejamos, então, explicitamente doces. Explicitamente didáticos.
Vou responder tudo em partes. Hoje vai a primeira leva. Mais pra frente, solto outra. E você querendo dividir, completar ou perguntar, divida, complete e pergunte aqui, abaixo, nos comentários, ou ali, ao lado, no e-mail.

1- João, sempre curti dar leves mordidinhas durante o sexo oral. Considerava isso meu toque especial pra enlouquecer um homem. Acho que nunca deu errado, até que meu atual namorado, um dia, depois da transa, me parou e perguntou por que eu fazia aquilo? E sugeriu que eu parasse. Minha dúvida: é só com ele?
Não, não é só com ele. E sim, você devia enlouquecer os homens. Mas de dor e de agonia. Jamais de prazer. Meninas, nunca, nunca entrem nesse caminho de confundir a salsicha com a salsicha. Não façam do pirulito do rapaz o ombro do italiano. Não mordam. Pênis mordido, meninas – mesmo que mordidinho –, é pênis com vontade de sumir, de encolher, de se esconder. Saibam e anotem esta obviedade: a região é uma zona de terminações nervosas. É uma faixa de gaza de não sei quais nervos e zonas querendo explodir. Se tudo der certo, explosão de prazer. Se tudo der errado, explosão de dor. Lábios e línguas, prazer. Dentes, tormento.

Vamos de novo, que a coisa é séria: na hora do sexo oral, os dentes são inimigos. Nunca utilizem. Nunca. O namorado da colega aí de cima é um bravo. Ele aguentou. Quando aguentar não bastava, ele ousou. E venceu a vergonha. E disse. E pediu um basta. Soltou aquilo que, provavelmente, os outros rapazes na folha corrida da amiga aí engoliram a seco.

2- João, gosto de fazer sexo oral, mas meu namorado raramente goza. O que eu faço de errado?
Não sei. Depende. Provavelmente, muitas coisas. Ou talvez nada de errado. O negócio é que cada rapaz é um rapaz, e cada pinto, um pinto. Tem moço que gosta de boquinha nervosa, movimentos agressivos, peles puxadas. Tem outros que são meio sutis, Ray Conniff, movimentos leves e lentos. Um subir e descer mais de sensação que de ritmo. Tem homem que só consegue se vê a boca da mulher ali (e, nessas, o cabelo solto é um grande inimigo). Tem cara que não gosta de gozar nessas horas. Ou seja, depende.Mas diria que a regra geral do oral com doçura é tratar o pinto mais como um picolé e menos como um churro. Pinto é pra lamber e chupar. Nunca morder. Também calha bem o ritmo. E muito acima de tudo, a vista. O negócio é que, acima dessa lista toda, o fundamental é prestar atenção: homens são fáceis. Ele gemeu, tá bom. O pinto cresceu, melhor ainda. O rapaz te afastou, empurrou de leve, algo assim, tem algo errado.

Vamos recapitular: raríssimos homens têm dificuldades em gozar. Ou seja, um oral bem feito sempre chega lá. E se não chegar, se amolecer, não é oral e não é bom. Um grande oral, meninas, dispensa dentes, como disse antes. Um bom oral adora língua e lábio. Vale beijar o pinto, vale explorar sobretudo as laterais. Saibam: a cabecinha do pinto (ah, como é doce e engraçado falar de pinto) é região pra agir com moderação. A cabecinha, meninas, é um baita dum negócio sensível. Tenham cuidado e moderação.
Boca que envolve com delicadeza todo o peru é uma boa boca. Movimentos rápidos são bons, mas não são os únicos. Ritmo mais lento também vale. Repito: nem tudo é um frenesi de britadeira. Vale a lentidão, vale a progressão. Eu diria que os grandes boquetes são os boquetes que agem como todo o resto: seguem a história, a conversa que acompanha o sexo: começam devagar e vão acelerando.
Bom truque: às vezes, ficar de beijinhos na ponta do pirulito dele enquanto a mão, abaixo, toca uma punhetinha. Sabem? Dá muito, muito certo. Alegria e explosão. Um grande oral, meninas, recebe sempre o carimbo da gozada.
3- João, vocês preferem um boquete antes, durante ou depois do resto?
Não sei. Varia. Depende. Não, pera. Acho que sei, sim. Não tem isso de resto. O boquete faz parte, não é à parte. Façam antes, durante ou depois. Cada dia dum jeito. Ou do jeito que sempre dá certo. Vocês que sabem.
Hummm, pera. Falei em fazer antes, durante e depois. Mas depois, acho que não. Depois é complicado. Mas um-pouco-depois-do-depois, aí sim. Porque eis um grande ressuscitador de grandes molezas: quando você tem vontade de animar um segundo tempo, uma nova gozada, uma trepada a mais, o boquete pode ser o caminho.

J. Antônio

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