segunda-feira, 15 de junho de 2015

HOMENS QUE HUMILHAM SUAS MULHERES

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Há uma situação de convivência entre cônjuges  que merece especial atenção: aquela onde o homem demonstra interesse, carinho, dedicação á mulher que está do seu lado mas que, no entanto, em muitos momentos, desmente tudo isso com palavras, gestos e atitudes que oprimem e humilham o par. São os misóginos.  Elas, via de regra, elogiam, agradecem e se dizem felizes com seus parceiros, todavia,  frequentemente choram, tornam-se tristes e se descuidam até da aparência, sem ligar isso à convivência com eles.. Trata-se de um protesto silencioso contra a ditadura do controle e da opressão que seus homens misóginos desenvolvem de forma insidiosa e permanente.  Um exemplo típico: o casal está conversando com outras pessoas e, no meio da conversa, ela dá sua opinião. Ele, muito irritado, manda-a calar-se, ou informa que ninguém precisa da opinião dela, chama-a de tola, ignorante do assunto. Ou, então simplesmente a ignora, fazendo-a sentir-se inconveniente e não desejada na roda de conversa. Outra cena comum é quando em casa ela demanda algo, ou quer planejar algo que o inclua e ele a rechaça com violência, numa explosão de ira, ofendendo-a e desprezando sua presença e atitude. O interessante é que esses homens também são carinhosos, dedicados ao lar, parecem amar suas companheiras sinceramente e não têm a menor intenção de, por eles, buscar a separação. Pelo contrário, declaram que estão satisfeitos com seus pares e querem apenas ser felizes. Para isso, exigem a dedicação total do par, sua atenção constante, um envolvimento que os satisfaça. Seus pares não devem envolver-se com mais ninguém – amigos, parentes, filhos ou trabalho que lhes exija maior dedicação do que devem dispensar a eles. Quando isso não acontece, por mais que o par se esforce, declaram-se infelizes, enganados, trocados por outros que não fazem pelo par nem um décimo do que eles fazem e, magoados, exigindo o amor que lhes pertence, controlam, oprimem e maltratam. Isso acontece com tanta frequência e violência, que suas parceiras simplesmente sucumbem numa tristeza e infelicidade que não conseguem explicar. Não conseguem entender porque o homem maravilhoso com o qual se uniram transformou-se em monstro opressor e controlador insaciável. Fica ainda pior quando tentam justificar a permanência delas no casamento atribuindo a si a culpa ( palavra terrível, normalmente usada por pessoas que vivem ou controlando ou sendo controladas por outras), da conduta insana e odiosa do companheiro. Dizem que estragam tudo, o humor do parceiro, seu amor dedicado, suas intenções de viver próximos e solícitos. Sim, elas é que estragam tudo com sua conduta tola e inconsequente. Observo que elas só se expressam assim de tanto ouvirem seus pares reclamarem.
Mulheres que já passaram por isso informam que é possível modificar essa situação estabelecendo limites e jamais assumindo a posição de vítimas ou de coitadinhas. Devem exigir do parceiro respeito para com sua pessoa, sentimentos e palavra. Se não forem atendidas ao longo de 3 ou 4 meses, devem considerar seriamente o terem que estabelecer uma distância segura em relação à intromissão destrutiva do parceiro. Afirmam ainda que de nada adiante fazerem a vontade do marido, sempre haverá descontentamento, insultos, acusações e muito controle. Algumas pessoas pensam em separação. Esse é um assunto que não cabe discussão. Duas pessoas só se separaram quando não há nenhuma condição psicológica e emocional de permanecerem casadas. Separação é fim de estrada, e, quando a estrada termina ninguém discute isso, simplesmente as pessoas param e procuram outro caminho.


reiscordeiro

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