terça-feira, 22 de agosto de 2017

Sexo a três: você está realmente preparada?

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Embora digam que três é demais, entre quatro paredes não tem regras. Quando o assunto é sexo, encarar uma transa a três pode, sim, dar errado, mas também é uma portinha pra uma aventura pra lá de apimentada! Só precisa deixar os pudores em casa pra praticar o ménage. “É uma nova experiência, uma forma nova de ter prazer, que pode ser extremamente prazerosa ou frustrante, tudo dependerá de como a pessoa se encontra emocionalmente e da sua maturidade”, afirma Adriana Moreira dos Santos Severine, psicóloga e terapeuta sexual (SP).
Pra quem gosta da ideia, mas não tem certeza se está pronta, levantamos oito pontos que você deve considerar, antes de tudo. E se, no final, você ainda estiver indecisa, leia o depoimento de quem experimentou...
1. Tô solteira e tô feliz
Se você está livre, leve e solta, pode receber o convite de um casal interessado, se insinuar para aquele outro casal crush (que de tão incríveis, você é doidinha pra entrar no meio, sabe?) ou ainda combinar com uma amiga ou amigo de seduzir uma terceira pessoa que vocês dois estão a fim... Pois é, a lista de opções para encarar uma cama em trio é bem ampla para o single - expressão utilizada pelos casais praticantes de sexo a três, pra terceira pessoa  que não o casal.


Mas, e qual é a hora certa para viver uma dessas aventuras? Segundo Adriana, somente quando estiver madura e segura. “A pessoa deve se conhecer bem, saber o que lhe dá prazer, saber seus limites e, principalmente, se sentir segura pra experimentar essa nova forma de se relacionar”, afirma a especialista.  O “se sentir bem consigo” pode salvar você de enrascadas. “Vai servir pra você desistir caso perceba, no momento do sexo, que não estava tão preparada como acreditou que estivesse”, diz a terapeuta.


2. Com quem e onde
Não é porque você tem liberdade pra fazer suas escolhas, que você está livre de responsabilidades. Muito pelo contrário, o single está mais vulnerável. “Por estar sozinha, é preciso ser com um casal conhecido, em um ambiente seguro para evitar situações constrangedoras ou mesmo riscos físicos”, aconselha Adriana.


Outro ponto importante levantado pela terapeuta é o envolvimento em relação a esse casal [veja um depoimento sobre uma história que não deu muito certo no final desta página]. “Tenha certeza de que não há nenhum outro ssentimento além de amizade por nenhum dos dois”, avisa. Caso contrário, a “brincadeira” pode virar frustração e sofrimento. Evite também desconhecidos e ação por impulso causado por efeito de drogas ou álcool. Pode ser perigoso.

3. Somos um casal inexperiente, e agora?
Toda a experiência que você e seu parceiro tiveram estão apenas na fantasia? Sem problemas. A inexperiência não deve ser barreira para vocês experimentarem. Agora, há algumas questões que precisam ser respeitadas. Primeiro, tudo o que vale pro single em relação à autoconfiança, vale pra vocês individualmente. Em segundo lugar, sua relação deve estar madura. “Os dois precisam estar muito seguros do desejo, a fantasia precisa ser mútua, em consenso, e não um que vá ceder ao desejo do outro para manter a relação”, comenta Adriana.

4. Vamos às regras?
Não somos nós que vamos estabelecer o que vocês podem ou não fazer. Isso é com vocês. Agora, há sim algumas indicações de normas pra um casal. Antes de tudo, elas devem ser estabelecidas e acordadas pré-sexo. “É fundamental cumpri-las para manter a cumplicidade”, diz. Pra isso, é necessária uma conversa aberta, sem pudores ou medo de demonstrar o que topa fazer e o que aceita que o outro faça. “Precisa ser uma decisão madura, baseada em autoconhecimento, sabendo até onde cada um consegue chegar, e o limite entre o prazer e a dor de ver seu parceiro(a) com outra pessoa”, afirma Adriana.


5. Quero salvar meu casamento
Se esse é seu objetivo, desista. Uma questão geral é que a experiência a três deve apenas dar uma cor pra uma vida sexual já sadia. O ménage não vai colaborar para sua melhora. De acordo com Adriana, ele pode até adiar uma separação devido ao componente de experimentar algo novo, mas não o salvar. “Um relacionamento não se baseia apenas na relação sexual, e sim na vida em comum como um todo, na criação dos filhos, na família, nas contas, nas afinidades, nas diferenças”, conta. E completa: “Não será apimentando a relação sexual que salvará todo o contexto do relacionamento”.


6. Quem deve ser o single?
Não há uma regra. Vai depender exclusivamente do gosto do casal. O ideal é que seja alguém que cause empatia, mas que não tenha laços ou vínculo maior do que amizade. “É legal que tenham gostos em comum, que possam conversar. É muito importante para que após o sexo não fique um clima desconfortável, estranho.”


7. Ai, que vergonha!
Na cama de três, de vez em quando um pode sobrar ou ficar numa posição nada sexy. Mas, calma, dá para evitar esse constrangimento. Sabe como? Com bom humor. “Se você estiver tranquilo e certo da decisão que a levou até ali, é mais fácil rir da situação constrangedora”, aconselha a terapeuta. E, depois da risada, se ainda estiver no clima, é só continuar.


8. E é ciúme, ciúme de você.
Você planejou tudo direitinho, escolheu o single ideal, se preparou toda, criou um clima e, na hora H, quase teve um troço ao ver seu par no bem bom com outra. É, amiga, isso pode acontecer. Segundo Adriana, se o ciúme pintar, nada de seguir em frente só pra agradar: “É melhor parar, explicar o que está acontecendo e não insistir naquele momento.”

 

Depois, converse com seu parceiro pra entender seus sentimentos e ver se vale a pena tentar novamente. “O importante é conversar abertamente para que as coisas fluam de forma descontraída e tranquila”, finaliza.


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