sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

DESGASTE AMOROSO

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O relacionamento já não estava bom havia alguns anos.... tudo devido ao desgaste natural oriundo de pequenas brigas, discussões bobas que, muitas vezes, acabavam se transformando em uma grande guerra.
Claro que nessas situações não existe um culpado... todos nós já conhecemos o velho ditado popular: “quando um não quer dois não brigam”, porém, quando temos uma grande divergência de pensamentos, crenças, valores, tudo acaba sendo muito diferente... o desafio maior passa a ser a convivência pacifica entre estes dois mundos tão distintos...

Já não é uma questão de nos adequarmos à pessoa em si... mas uma questão de aceitarmos as diferenças e termos a compreensão de sair de dentro nós mesmos, colocando-nos no lugar do outro. Essa visão distanciada de si mesmo nos permite uma melhor avaliação da situação. Vivenciar a aceitação é um dos maiores desafios de qualquer relacionamento e por isso não é tarefa das mais fáceis.

Nesse caso, os parceiros devem trabalhar esta questão de forma igualitária, ou seja, ideal que haja o discernimento para juntos perceberem essas diferenças e com maturidade irem se lapidando aos poucos. Esta seria com certeza, a parceria ideal, buscada por tantas pessoas que ainda sonham em encontrar a sua cara metade e viverem uma vida harmoniosa.
O que ocorre é que hoje a grande maioria dos relacionamentos ainda fica patinando com as questões de respeito mútuo, paciência, aceitação, compreensão, tolerância... e tantos outros atributos necessários para uma vida conjugal mais feliz.

E nessa guerra sem fim, enquanto ainda nos sentirmos os donos da verdade querendo fazer prevalecer a nossa vontade acima de qualquer coisa, quando o outro parece ser sempre o culpado se o relacionamento não vai bem e , se ainda, não temos o mínimo de consciência dos nossos defeitos, acabamos ficando num interminável jogo de vítima – algoz.

No livro Vida em Harmonia, de Ivo Fachini há um trecho que diz: “ todos nós ao nascer ganhamos um espelho. Este espelho é, então, colado no nosso peito. E assim vivemos toda a nossa vida, refletindo o outro e vendo no (espelho do) outro o nosso reflexo. Hermann Hesse disse: Se voce odeia uma pessoa, odeia algo nela que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos incomoda. 

Somente quando mudamos é que as coisas começam a se modificar. Poderemos, então, chegar à conclusão de que não é o outro que precisa mudar, talvez seja a minha maneira de enxergá-lo que precisa ser alterada, ou ainda, eu precise realmente mudar minhas atitudes para passar a compreende-lo melhor . Quanto mais sabemos por que as pessoas agem de determinada maneira, mais poderemos mudar a nós mesmos. Isso, quando ainda há um único sobrevivente, capaz de reverter toda a situação de um relacionamento deteriorado - o próprio amor...

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