quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Sexo a três: fazer ou não?

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Quando se começa a pesquisar e abordar pessoas sobre o sexo a três, percebe-se que a prática não é uma questão. A questão é não praticar. É quem não faz que tem o que dizer: não faz porque tem vergonha, porque tem ciúmes do companheiro, porque não quer dividir a cama com outra mulher ou outro homem. É a partir das negativas que o cidadão decide se, para ele, a aventura vale à pena. E a partir da sua decisão, procura quem possa compartilhar da mesma vontade.

Especialmente para as mulheres. Maior do que a fantasia, parece ser a eliminação dos impedimentos: "Já caí em uma 'emboscada' com um casal de amigos", diz R, de 32 anos. "Mas como não tinha preconceito, acabei provando. Mas não gostei!", conta, aos risos. No caso, os três eram solteiros. Porque quando tem amor no meio, a situação é outra. Para ela, o fato de estar envolvida emocionalmente com alguém mudaria tudo. "Não teria feito com o meu namorado e uma outra mulher ou outro homem", conclui, taxativa.

"A pergunta nem deve ser por quê fazer sexo a três, ou a quatro, ou a cinco, e, sim, por quê não. Com três homens, porque não sente atração por homem; com cabrito, porque não é zoófilo; com transexual, porque tem medo de gostar... E, porquê não fazer com a pessoa que se ama, para mim, é óbvio: ciúmes, possessão, competitividade", opina o fotógrafo P., de 31 anos. Para ele, sexo a três é tão natural, que os motivos que levam as pessoas a praticarem nem devem ser questionados.



Para os homens o assunto parece, mesmo, bem mais natural. Mas só até esbarrar com a tal da negativa: "Na cabeça do homem, sexo a três é ele e mais duas mulheres", afirma o heterossexual André Arruda, que garante que, na sua cama, não deita ninguém do mesmo gênero. "Homem pelado na minha frente, só o meu reflexo no espelho", brinca.

Para um casal, essas e outras inflexibilidades impedem a realização da aventura sexual. "Ele não queria outro homem na brincadeira, eu não queria outra mulher. Paramos por aí", disse L., de 34 anos. Mais tarde, no entanto, ela encontrou com quem realizar sua fantasia. "Uma vez, mais 'altinha', acabei esbarrando com dois 'ficantes' e rolou", confessa.

Sexo a três é uma experiência. E como toda experiência, pode dar certo ou não. Se o namorado de uma amiga se apaixonou pela terceira pessoa da brincadeira entre eles, não significa que o mesmo se repetirá na sua cama. Da mesma maneira, não é possível afirmar que o fato de você se negar a fazer irá resultar em uma pulada de cerca da parte de quem propôs. Abaixo, uma lista com cinco casos da ficção que, assim como na vida real, funcionaram ou nem tanto, mas com uma coisa em comum: é sempre surpreendente.
  • 1
    'Jules e Jim', de François Truffaut (França, 1962)

    Jules (Oskar Werner) e Jim (Henri Serre), dois grandes amigos que vivem em Paris, conhecem a extrovertida Catherine (Jeanne Moreau), uma garota libertária que rapidamente se torna o centro da vida dos dois, resultando no interesse de ambos pela garota.
  • 2
    'Dona Flor', de Bruno Barreto (Brasil, 1976)

    Vadinho (José Wilker), um mulherengo e excelente amante, morre repentinamente, deixando sua mulher, Dona Flor (Sônia Braga), inconsolável. Algum tempo depois, ela se casa com Teodoro Madureira (Mauro Mendonça), um farmacêutico que é o oposto do primeiro marido. Mas o tédio faz com que Dona Flor evoque o nome de Vadinho, que volta a ocupar a cama de sua mulher, agora dividida entre o amor pelo marido defunto e o marido vivo.
  • 3
    'Procura-se Amy', de Kevin Smith (EUA, 1997)

    Tudo vai bem para os amigos Holden (Ben Affleck) e Banky (Jason Lee), até conhecerem Alyssa (Joey Lauren Adams). Holden se apaixona por ela, mas suas esperanças são esmagadas quando ele descobre que ela é lésbica. A situação, no entanto, desperta outros sentimentos entre os três. Alyssa acaba intermediando experiências entre os meninos.
  • 4
    'Os Sonhadores', de Bernardo Bertolucci (Itália, 2003)

    Matthew (Michael Pitt), um estudante americano, vai a Paris estudar e conhece um intrigante casal de irmãos gêmeos, Isabelle (Eva Green) e Theo (Louis Garrel). Matthew se envolve com a garota, entrando no mundo íntimo deles e formando um triângulo amoroso nada comum.
  • 5
    'Vicky Cristina Barcelona', de Woody Allen (EUA, 2008)

    Cristina (Scarlett Johansson) sai em férias de verão na Espanha e fica encantada com o pintor Juan Antonio (Javier Bardem), sem saber que sua ex-esposa Maria Elena (Penelope Cruz), com quem tem uma relação tempestuosa, está prestes a voltar. Quando Maria Elena chega, nasce um irresistível triângulo amoroso entre eles.


    Retirado do GNT.COM

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