sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Um site americano fez uma pesquisa com cerca de 3 mil pessoas para descobrir quais são as principais causas do tédio no relacionamento.

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Segundo os pesquisados, o que deixa a relação sem graça são circunstâncias do tipo: 

Envelhecimento - 38,5%
Ter filhos - 32,2%
Morar junto - 15,6%
O casamento em si - 13,8%
Gravidez - 8% 
O fato é que as obrigações e as responsabilidades, de qualquer ordem, quando não equilibradas com lazer e prazer, tornam-se entediantes. Não só o casamento, mas a vida em geral fica pesada e sem graça quando o foco está sempre no que DEVE ser feito e não no que se QUER fazer. Portanto, faz sentido que esses sejam indicadores de tédio no relacionamento, considerando que a maioria dos casais, com o passar do tempo, termina negligenciando o prazer, em todos os sentidos. E onde não há prazer, sobra espaço para a chatice, a tensão e a falta de graça. 

As consequências mais comuns nas relações onde a monotonia impera – ou seja, sempre o mesmo tom – são irritação, brigas, falta de condições de ceder e de enxergar o ponto de vista do outro, menos e menos vontade de estar por perto, transar, rir e se sentir feliz. As conclusões terminam sendo algo do tipo “acho que não amo mais”, “quero um amor mais intenso”, “preciso de uma vida melhor”, etc. 

Creio, então, que a pergunta principal seja: “como lidar com essas circunstâncias que tendem a apagar o romantismo e o brilho da relação?”. Certamente, a resposta tem a ver com maturidade, vontade e escolhas. Atitudes coerentes e inteligência emocional também são fundamentais! Mas vamos aos fatos! 

Vilão: Envelhecimento 
Envelhecer é inevitável. Não faz diferença estar casado ou não, pois teremos de aprender a lidar com as demandas desta fase. Senão, nos tornaremos melancólicos e viveremos de lembranças. O casamento precisa ser sinônimo de companheirismo na velhice. Para tanto, os investimentos e os cuidados precisam começar bem antes disso. Precisam começar agora. 

Vilão: Ter filhos 
Homem e mulher não podem se esquecer de que continuam a ser um casal e não somente “pai” e “mãe”. Se dedicarem todo o seu tempo e todas as suas tarefas em função dos filhos, terminarão se distanciando enquanto casal. Reservarem uma noite da semana para ficarem sozinhos é fundamental. Se não der, pode ser de 15 em 15 dias, mas precisam continuar investindo na relação do casamento e não só na paternidade e na maternidade. 

Vilão: Morar junto 
A fantasia de que o problema está em morar junto é muito comum. Mas não é verdadeira, senão os casais que namoram ou moram em casas separadas nunca teriam problemas. Mas, obviamente, dividir o mesmo espaço é mesmo um exercício de tolerância, amadurecimento e transformação. É preciso querer. E querer de verdade, com atitudes coerentes com esse desejo. Com vontade de fazer dar certo, o casal sempre terminará encontrando uma solução para suas diferenças. Um boa estratégia é se dar conta de que todo mundo tem seu dia de “querer brigar”. Quando for o dia de um, e o outro perceber, assuma a posição de não brigar. Não é fácil, mas é altamente eficiente e o “briguento do dia” termina perdendo a vontade. 

Vilão: O casamento 
Se o vilão é o casamento, penso que a única saída é não casar. Mas de qualquer forma, essa me parece mais uma “desculpa” do que uma razão para justificar o tédio no próprio casamento. O fato é que reclamar é muito simples, mas usar a criatividade, lembrar-se do que é bom na relação, fazer diferente, resgatar o carinho e a atenção requerem comprometimento e dignidade para cuidar da própria história. Isso, infelizmente, ainda é trabalho assumido por poucos. Mas penso que está na hora de crescer e fazer a vida valer a pena. Senão, as escolhas perdem o sentido e a depressão costuma ser uma consequência comum. 

Vilão: Gravidez 
Se um casal não se sente pronto para as demandas de uma gravidez, o melhor é proteger-se. Agora, se já aconteceu, que assumam a responsabilidade por seus atos e busquem saídas, ajuda, soluções, enfim. Durante este período, as adaptações também podem vir acompanhadas de criatividade, carinho e atenção. Autoconhecimento e autopercepção ajudam muito. Ficar apontando os erros do outro e cobrando atitudes diferentes é o mais fácil. Mas olhar para si e perceber de que outra forma pode agir é o que realmente funciona. Lembre-se: muitas vezes, não é “o que” você fala para o outro, mas “como” você fala. Pense nisso! 

Ser casado, assim como ser solteiro, inclui situações interessantes e agradáveis e as nem tão interessantes e agradáveis. Assim é a vida. E estar maduro para aproveitar o que é bom e aprender a lidar com o que não é tão bom é o grande segredo. Senão, fica-se “pulando de galho em galho” e reclamando que não tem sorte no amor sem entender que a mudança precisa começar dentro e não fora. Que os casais encontrem seus muitos tons e acabem de vez com a monotonia do amor!

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