segunda-feira, 11 de março de 2013

Porta dos fundos: Aqui vão quatro considerações importantes sobre o sempre polêmico sexo anal

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Já foi um tabu, mas agora popularizou. Mesmo que seja no dia de aniversário de namoro ou casamento, uma hora uma tentativa vai rolar. A maioria dos homens deseja ardentemente, há mulheres que se entregam sem reservas e adoram, outras só de vez em quando, e tem uma galera que DETESTA – uma ex-panicat andou dizendo por aí que perdeu o namorado porque não gosta “de dar o bumbum”. Em comparação com a vagina, o ânus não é anatomicamente, digamos assim, feito para o sexo. Mas a boca também tem função de alimentação e a gente faz uma porção de coisas com ela… Por isso, atente para estes quatro pontos importantes:
1. Introduza o assunto. A não ser que a sua parceira seja fissurada na prática, será necessário um certo grau de intimidade sexual para que a mulher se sinta segura e confie em você. Portanto, não tenha pressa. Explore a região anal dela durante as transas e vá sacando se ela aproveita e relaxa. Nada de ir colocando o dedo de supetão. Com calma, você pode, durante o sexo oral, passar a língua por lá ou a ponta do dedo só na parte externa.
2. Arrisque na hora certa. Nada de tentar durante aquelas trepadinhas mequetrefes. Menos ainda quando vocês estiverem bêbados. Perceba que há dias e dias: quando o intestino está com mau funcionamento, a sensação de alguma coisa entrando quando há o que sair pode ser muito desconfortável para ela. Tem que ser naquele dia em que a moça está muito doida de tesão. Teste a frase “quero comer seu c…” (ou algo mais fino, se ela não for chegada em sexo verbal) e avalie se o “não” dela tem potencial para virar um “sim”. Passe a glande na entrada, sem penetrar, só para brincar. Faça uma penetração vaginal e vá brincando lá na porta dos fundos com o dedo. Tenha por perto camisinha e lubrificante.
3. Prepare o terreno. A membrana mucosa do reto é muito fina e se rompe com facilidade. Por não ter cicatrização rápida, é vulnerável a infecções. Se o machucado aumenta, pode transformar-se numa fissura e em casos mais graves (e menos frequentes) numa fístula – vá por mim, isso é muito ruim! Como o ânus não tem lubrificação natural, é imprescindível o uso de lubrificante à base de água, pois os muito oleosos podem prejudicar a integridade do látex da camisinha. Aliás, seu uso também é fundamental: a prática do sexo anal sem preservativo é a mais predisposta à contaminação de DSTs!
4. Vá fundo — mas devagar. Quando perceber o nível de excitação, massageie o ânus da parceira com um dedo já com lubrificante. Vá devagar. Ao sentir que ela está relaxada, insira dois dedos. Faça movimentos de vaivém lentamente. Coloque a camisinha em seu pênis e introduza-o vagarosamente. Para iniciar, evite a posição “de quatro”. Ela permite penetração mais profunda e pode doer à beça, além de deixar a mulher sem controle nenhum. A velha e boa papai e mamãe ou a “de colher” (de ladinho) podem ser bem melhores. Lembre-se que, se a parceira contrair o esfíncter anal, ela vai ter dor e o negócio vai ser um fracasso. Geralmente a glande entra, mas em seguida você sente a resistência. Tenha paciência para aguardar o relaxamento e continue a penetração. Não seja vigoroso: você pode machucá-la. Se ela pedir para retirar o pênis antes mesmo que você tenha gozado, atenda. Uma próxima vez, quem sabe, você poderá ir até o final. Colocar um vibrador para massagear o clitóris dela pode ser bem interessante. Quando retirar o pênis, segure a camisinha para que ela não escape. Não seja bobinho: não é porque essa transa foi sensacional que a gata vai querer repetir a dose sempre!
Ana Canosa é psicóloga clínica, terapeuta e educadora sexual, e acredita que o sexo anal pode ser prazeroso quando há consenso de ambos, muita excitação e prática segura, com preservativo.

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