Há momentos que prorrogamos decisões que precisam ser tomadas. São instantes que muitas vezes nos trazem angústia e ansiedade. Perguntamos-nos sobre como serão as conseqüências. E seja pelo receio destas conseqüências ou mesmo pelo apego à situação atual tentamos empurrar ao máximo a tomada de algumas decisões. E esse processo, tão comum na vida de todos acaba por nos furtar uma energia preciosa. Há quem, por não vencer suas procrastinações, acaba tendo problemas muito sérios na vida em todas as áreas. Espero que esse não seja seu caso, mas se for, talvez as dicas abaixo possam ajudar de alguma maneira:
- É natural que fiquemos inseguros antes de decidirmos sobre algo importante. Compreenda essa insegurança e não se julgue. No entanto, procure entender que se você espera ter segurança para tomar a decisão certa talvez ela nunca venha, até porque somente saberemos se a escolha feita foi ou não a melhor, apenas depois que a fizermos!
- Um bom exercício é fechar os olhos e se projetar algum tempo depois de já ter tomado a decisão. O que mudaria? Como provavelmente você se sentiria? Deixe seu interior, que tem recursos psicológicos para tal intento, atuar como seu consultor interno. Procure projetar-se no futuro. Por mais simples que pareça, essa técnica nos ajuda muito. Alguém que tem dúvida sobre algo, mas não consegue se ver no futuro sem a situação atual, talvez ainda precise trabalhá-la melhor dentro de si antes de dar a cartada final.
- Quando temos certeza que um processo chegou ao final, por mais que soframos nosso “Eu” mais profundo sabe disso. Apenas precisamos de tempo para tomar coragem e romper nossos limites, mas no fundo sabemos o que precisa ser feito. É só uma questão de tempo.
Pare, pense e reflita. Mas na dúvida procure silenciar sua mente e ouça o que diz sua voz interior. Para muitos, essa voz parece rouca, mas são nossos ouvidos que estão com problema! Ouvir a si mesmo talvez possa lhe conduzir ao tão desejado ponto de equilíbrio, por mais distante que ele pareça estar de você. Boas decisões e até a próxima!
Autor: Ricardo Melo
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