quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Transamos e ele gozou rápido demais. A culpa é minha? É dele? Fujo? O que eu faço?

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Meninas, o tema de hoje começou ontem. A bem da verdade, começou e acabou ontem mesmo. Coisa de um minuto.
O assunto de hoje, meninas, é o amor em conta gotas, o sexo rápido, o drive thru do prazer:a gozada precoce.
O tema de hoje, meninas, é a duração do sexo.

AS COISAS COMEÇAM
Eu vinha em direção ao computador com um outro assunto na cabeça. Escreveria sobre uma questão qualquer, um problema diferente. Mas foi o tempo de ligar a máquina, consultar os e-mails, e os e-mails mudaram tudo. Havia uma urgência entre nós, meninas.
Uma leitora escreve o seguinte:
“João, ontem transei com um gatinho. A gente vinha ameaçando um flerte de semanas. A coisa ficou mais próxima. Saímos. Tudo ótimo. Fomos pra minha casa tomar um vinho, comer um queijo, ouvir um som. E no fim das contas, acabamos indo pra cama. Mas na cama…
Olha, na cama vou te dizer que eu quase nem lembro. Não deu tempo de lembrar. A gente até iniciou umas boas preliminares, mas fui eu baixar a calça dele, arrancar a cueca, ele vir pra cima e por cima, uns trinta segundos depois o negócio acabou.
Ele disfarçou. Meio que tentou mudar de posição. Mas eu percebi ali, a camisinha cheia, o pinto molinho e, puxa, que tristeza: ele gozou em vinte segundos, João. A gente até prosseguiu fazendo umas gracinhas e travessuras. Mas eu não consegui tirar isso da cabeça. E aí? O que quer dizer, João? Ele vai ser sempre assim? Mal sinal? Fiz algo errado ou fico feliz: de repente ele gostou tanto que não se aguentou. Será isso?”

Será nada disso, minha amiga.
Nada disso.
O que aconteceu é o que acontece muito mais vezes do que você imagina e do que vocês, meninas, imaginam.
O que aconteceu é que o homem, ao contrário do que ele próprio vê no espelho, do que ele divulga nas redes sociais, nos filmes; ao contrário do que você, mulher, espera; o homem é só um homem.
Não é feito de ferro, de aço, de concreto, de diamante, de carbono.
Ele é só isso aí mesmo que você vê, despindo seu olhar de toda a aura que a macheza e a garanhice pintaram.

Homem fica nervoso.
Homem fica tenso.
Homem pensa um milhão de coisas antes, durante e depois.
Homem guarda grandes expectativas.
Homem cansa.
Homem fica nervoso.
Não é culpa de ninguém.
Aliás, o que diabos a gente tá fazendo com a nossa vida sexual, hein?
Por que essa pressão toda.

AS COISAS ACABAM
Vamos pensar:
Meninas, há dias em que você está com muita fome? Mas há outros em que qualquer coisa te faz embrulhar o estômago e ter vontade de comer um nada, um vento, uma vazio?
Não há manhãs em que você está toda energia para fazer exercício e outras em que a chuva lá fora é a chuva aí dentro, e o mundo é preguiça, nuvem, trovão e 50 tons de cinza?
Não há tardes em que você quer ver os colegas de trabalho, fazer piadas, jogar toda a energia naquela escrivaninha do escritório, e outras tardes em que você quer mandar bananas ao chefe, chutar a canela da moça do RH e fazer carinhos com pedras-pomes na cabecinha dos colegas?

O mundo, meninas, vai rodando e você gira junto.
Há ejaculações precoces e há também dúvidas e pessoas precoces.
Há homens precoces e mulheres precoces. Sim, sim. Há sim!
Porque quando a gente inventa de tomar decisões e conclusões e definições e vereditos e regras em um pulo, em uma noite, em uma trepada, a gente é tão precoce quanto o precoce aí.
Um homem e uma mulher são quinhentas e doze coisas numa só jornada.
Um homem e uma mulher são seiscentas e duas coisas na hora do sexo também.
Varia.
Depende.
Acontece.
Ele às vezes cansou. Ele às vezes queria tanto aquele sexo que, vocês sabem, ele sabe, eu sei:querer demais e ganhar de menos. Um homem com muita vontade, expectativa, tensão e tesão, ele goza rápido.
Não sempre. Mas muitas vezes.
Às vezes, ele é mesmo dos que gozam rápido. E aí, se for, você só vai descobrir isso com o tempo. Digo: pra ter certeza se o sujeito foi um Senninha na cama porque é Senninha ou se foi Senninha só porque tava nervoso, tenso, cansado, ansioso etc.; pra ter essa certeza, só na convivência. Mas aí, vejam só o truque da natureza:

O TRUQUE DA NATUREZA
Havendo convivência e recorrência, é porque vocês já se gostam o suficiente pra levar a transa veloz de uma noite a uma repetição, a uma insistência, a uma nova chance que só surge por desejo, por amor ou por paixão. E havendo amor e havendo paixão, tudo tem solução.
Uma conversa. Um acostumar. Uma intimidade podem resolver qualquer problema nas diferenças de fuso de um casal na cama.
Meu ponto é: se aconteceu, se ele gozou muito rápido, se ele é ligeiro, dê uma nova chance se você tiver vontade de dar uma nova chance. Não o julgue e não se julgue.
Há tantos, há cem, há mil e há nenhum motivo por trás de cada coisa que acontece com a gente. Nunca será só você. Nem apenas ele. É muito mais.
Meninas, a vida é isso. É muito mais do que esse negócio simples que a gente quer acreditar.
Entre um homem e uma mulher, tudo pode, tudo muda, tudo não muda.
É só encanar menos.
É só viver mais leve.
Hoje foi assim, amanha não será. Ou talvez seja.
Sei lá.
O mundo é doido.
Varia.
Depende.
E acontece.



Escrito por:
Meu nome é J. Antonio e sou um amador. Jogador de futebol amador, jornalista amador e poeta amador. Frequento duas academias: a de Letras e a do bairro. Na última, convivo e suo ao lado de halteres e halterofilistas amadores. E ao lado de meninas, que brincam de fuzilar gordurinhas, todas lindinhas, molhadas e com calça fusô (minha leitora: é 'fusô' ou 'fuseau' o nome da calça? Eu tenho essa dúvida). Mas dizia que sou poeta e malhador. Aos fins de semana, gosto de correr e comer. Sou bruto e macho, mas sensível. Choro escondido – e ó, se um amigo me perguntar, eu nego. Eu nego! Mas sim. Quando a coisa aperta, quando a vergonha afrouxa, ou quando uma de vocês, mulheres, me machuca, eu choro. É assim desde que nasci. Há 30 anos. REVISTA MARIE CLAIRE

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