terça-feira, 8 de outubro de 2013

Sexo no primeiro encontro, sim ou não?

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Sexo no primeiro encontro


Vivemos conflitos de intenções e gerações na atualidade. Na geração anterior havia um protocolo que pregava que primeiro o casal deveria conversar, se conhecer, pegar na mão, beijar na boca, namorar por muito tempo, casar, transar e ter filhos. Agora uma nova geração vem surgindo há uns 20 anos e alterando a forma de se relacionar e lidar com os códigos e etiquetas amorosas.

Para a geração mais nova, a ordem dos fatores não altera o produto. Para a antiga, sim. É possível que um casal se conheça e se beije na micareta, depois transe e finalmente se conheça, namore e se case. De outro lado pode ser que façam todo o antigo protocolo e nada aconteça.

A ideia de que um aparente "bom comportamento" garantirá que um homem goste de uma mulher nem sempre é uma ciência matemática. É certo que vivemos numa cultura machista que ainda taxa mulheres que transam no primeiro encontro como vagabundas ou rodadas.

O sexo é uma das áreas da vida do casal e algumas pessoas se sentem mais confortáveis em falar sobre esse assunto num jantar casual e outras que se sentem invadidas, investigadas e controladas. Alguém que queira conversar sobre sexo logo de cara pode ser um tipo que considera excitante esse tipo de assunto e não vê problema em falar sobre o tema, ou alguém que quer aquecer os motores para uma possível investida sexual.

O ponto principal não é necessariamente que se transe num primeiro encontro, mas a forma com que esse sexo surge, pois ele pode vir a partir de um encantamento mútuo que leva o casal a liberar sua intensidade ou pode ser uma precipitação que leve a julgamentos preconceituosos.

Se você está preocupada com a maneira que o homem vai julgar você pode até fazer o teste e se entregar ao seu desejo, se assim for. Caso ele desapareça você desfrutou de uma noite gostosa, que não faz mal a ninguém, e tocar sua vida. Se se apegou depois desse momento reveja o quanto sua carência pode estar interferindo nas suas decisões. De qualquer forma você conseguiu perceber nesse critério se o cara era preconceituoso ou não. Menos um moralista para sua lista, viva em paz com isso.

É difícil criar uma regra para isso, mas de modo geral a regra é aquela que você cria no momento e se o encontro te deixou a vontade para fazer ou não aquilo que seu coração e seu corpo mandam.

ESCRITO POR

Dr. Frederico Mattos PSICÓLOGO

Psicólogo clínico junguiano há 10 anos formado pelo Mackenzie, especialista em relacionamento amoroso, autor dos livros "Por que fazemos o mal?", "Mães que amam demais" e escreve diariamente em seu blog "Sobre a Vida".

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